Panorama do mercado cripto no 3.º trimestre de 2025: Da guerra das exchanges à explosão dos ecossistemas on-chain, dados revelam novas tendências do setor
Lembras-te daquela vaga de memes chineses que varreu o mercado no início de outubro?
Aqueles memecoins de “vida XX” explodiram de repente numa determinada cadeia, ao ponto de baralhar até os estrangeiros — um grupo de jogadores internacionais que nem sabiam chinês começou a aprender caracteres à pressa só para apanhar a onda. Ainda mais surreal: o responsável de uma plataforma internacional criticava as taxas de listagem da concorrência e, logo a seguir, quando apresentou o produto, usou precisamente esses memes chineses como exemplo.
Esta jogada fez disparar a discussão on-chain para novos patamares. Mas a festa não durou: a oscilação do mercado a 11 de outubro deixou toda a gente em suspense e a febre dos memes arrefeceu de imediato. Ainda assim, uma plataforma líder reagiu rápido, lançou um “Plano de Solidariedade” de 4 mil milhões de dólares para proteger os utilizadores, e a confiança do mercado estabilizou.
Apesar destes solavancos, a resiliência acumulada no Q3 não se perdeu. O valor total do mercado de ativos cripto ultrapassou os 4,02 triliões de dólares no final do trimestre — um número impressionante.
O universo das exchanges: uma líder, vários fortes
O ranking das exchanges no Q3 mostra que a número um continua imbatível.
Os números falam por si: 9,93 triliões de dólares em volume total de transações, o que representa 34,59% da quota de mercado. Ou seja, em cada três transações no mercado, mais de uma ocorre nesta plataforma. No spot foram 2,05 triliões de dólares e em derivados 7,88 triliões — ambos a larga distância dos rivais.
O fluxo líquido no Q3 é ainda mais impressionante: 14,8 mil milhões de dólares, um recorde histórico. Isto mostra que, independentemente do que se passa fora, o dinheiro continua a escolher as plataformas mais sólidas.
Quanto aos outros players: a OKX detém 12,60% de quota, a Bitget 11,58%, a MEXC e a Bybit ficam com 11,45% e 11,36%, respetivamente. A distribuição é equilibrada, mas a distância para o líder continua grande.
Curiosamente, apesar do volume total ter crescido 32,87% em relação ao Q2 (de 21,6 para 28,7 triliões de dólares), a repartição das quotas pouco mudou. Os grandes continuam grandes, os do meio continuam do meio.
O que isto mostra? O bolo do mercado existente já está quase todo repartido. Para ganhar quota, é preciso mudar de campo de batalha.
E assim, a guerra passou para a blockchain.
Ecossistema on-chain de repente em ebulição
Se o produto Alpha do Q2 foi o ponto de partida, o Q3 foi a explosão total.
Os números de uma determinada cadeia são brutais: em setembro, 52,5 milhões de endereços ativos, um aumento de 57% face ao mês anterior, ultrapassando os 45,8 milhões da Solana e os 8,9 milhões da Ethereum. O número de transações saltou de 892 milhões no Q2 para 1,22 mil milhões. O volume dos DEX chegou aos 225 mil milhões de dólares, o maior desde o quarto trimestre de 2021.
O TVL (valor total bloqueado) também disparou — 8,729 mil milhões de dólares, mais 15,02% num mês, o maior crescimento entre as TOP 10 blockchains. Existem 1033 protocolos on-chain, 2,7 vezes mais que Solana.
E as receitas com taxas? No Q3 chegaram aos 357,3 milhões de dólares; só em setembro foram 22 milhões, o valor mais alto desde março.
Porquê este crescimento repentino? A estratégia de baixar taxas foi agressiva.
O preço do gas foi cortado de 0,1 Gwei para 0,05 Gwei, o tempo de bloco passou de 750 ms para 450 ms. Esta foi já a terceira grande descida de taxas em 18 meses — em abril de 2024 de 3 para 1 Gwei, em maio de 2025 para 0,1 Gwei, totalizando uma redução de 75%.
A descida em maio teve efeito imediato: a mediana das taxas caiu de 0,04 dólares para 0,01 dólares, e o volume diário de transações explodiu 140%, ultrapassando 12 milhões de operações. Em setembro, baixaram ainda mais, com o objetivo de colocar o custo por transação nos 0,001 dólares.
A lógica é simples: quando se constrói uma autoestrada e se baixa o portagem, naturalmente passam mais carros.
Mais importante ainda, o ecossistema começou a “completar o puzzle”.
Já existiam DEX e protocolos de empréstimo veteranos como PancakeSwap, Venus, Uniswap, mas faltava um player forte em derivados. Em setembro, o Aster, um DEX de contratos perpétuos, surgiu em força, chegando a 7,2 milhões de dólares de receitas num só dia, superando até os 2,79 milhões da Hyperliquid.
Isto impulsionou o volume de contratos perpétuos da cadeia em 55% no Q3, para 36 mil milhões de dólares.
Olhando para trás, afinal o fundador que há três anos disse que os DEX tinham potencial, não estava a brincar. O Alpha cobre o spot, o Aster assume os derivados — o esboço de uma “exchange” on-chain já ganhou forma.
O token chega aos 1376 dólares. E depois?
Com estes indicadores do ecossistema, o preço do token disparou.
No final do Q3, o market cap do token da plataforma atingiu 145,998 mil milhões de dólares, com o preço a chegar ao recorde de 1376 dólares, regressando ao TOP 3 dos ativos cripto. Parte desta subida vem da atividade on-chain, outra da compra agressiva por parte das instituições.
É isso mesmo, as instituições começaram a acumular.
Em junho e julho, várias empresas cotadas anunciaram a inclusão deste token nos seus balanços. Em agosto, um “family office” Web3 revelou planos para angariar mil milhões de dólares e fundar uma empresa cotada nos EUA dedicada a deter o token e investir no seu ecossistema.
Em outubro, ainda mais:
A Huaxing Capital de Hong Kong arrecadou 600 milhões de dólares para lançar uma treasury nos EUA, representando o maior investimento único de uma empresa cotada neste token
Circularam notícias de que uma empresa de pagamentos do grupo SoftBank adquiriu 40% de uma exchange associada
O banco de investimento americano Jefferies disse claramente no seu último relatório: o mercado cripto está ainda no “estágio da Internet de 1996”, com enorme potencial de crescimento. Mas aconselham a não seguir as subidas cegamente, recomendando analisar os tokens como as empresas tecnológicas em fase inicial — focar em “adoção, desenvolvimento, utilização e casos de uso”.
Por este critério, este token está à altura. Já não é apenas um “token de plataforma”:
Para utilizadores, serve para descontar taxas
Para investidores, é bilhete de entrada no Launchpool e projetos iniciais
Para developers, é combustível de gas on-chain
Para instituições, é um ativo de referência para exposição ao cripto
Mas o verdadeiro motor de crescimento pode não estar na febre dos memes, mas sim em algo mais fundamental.
RWA é que é o verdadeiro oceano
A 24 de setembro, a Franklin Templeton, gestora de 1,6 triliões de dólares, anunciou a expansão da sua plataforma Benji Tokenized para esta blockchain, usando a sua infraestrutura de baixo custo e alta capacidade para lançar ativos financeiros on-chain.
A 15 de outubro, a Zhaoyin International, subsidiária do China Merchants Bank, colocou um fundo de mercado monetário superior a 3,8 mil milhões de dólares on-chain. Os investidores podem subscrever com moeda fiduciária ou stablecoins e resgatar em tempo real através de smart contracts.
Isto sim é revolucionário — RWA (Real World Assets, ativos do mundo real).
Comparado com o hype efémero dos memes, é a entrada de ativos reais de instituições financeiras tradicionais na blockchain que valida o verdadeiro valor desta cadeia. Quando mais Franklin Templeton e Zhaoyin International aderirem, as melhorias constantes de infraestrutura — atualização, redução de custos, expansão — cumprem finalmente a sua missão:
Ser o alicerce do sistema financeiro.
Este é o verdadeiro objetivo depois de atravessar a euforia dos memes e ultrapassar os 1376 dólares — porque um market cap de 150 mil milhões não se sustenta só com memecoins, é preciso substância.
Da guerra pelo mercado nas exchanges, à explosão on-chain, até à entrada institucional via RWA — esta sequência define claramente o próximo passo da indústria.
Só resta uma questão: quem vai correr mais rápido?
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
15 Curtidas
Recompensa
15
7
Repostar
Compartilhar
Comentário
0/400
NotGonnaMakeIt
· 10h atrás
Haha, até o cão local consegue fazer estrangeiros aprenderem chinês, que absurdo!
A onda de outubro foi realmente assustadora, ainda bem que a plataforma foi 快手, senão seria mais uma rodada de cortar os lucros dos investidores.
4 bilhões de dólares de garantia? Sorte que alguém assumiu a responsabilidade, senão teria fugido novamente.
Memes em chinês são realmente incríveis, como conseguem ser tão contagiosos?
Ver originalResponder0
GamefiGreenie
· 10h atrás
哈哈 esta onda foi realmente absurda, estrangeiros aprendendo chinês só para seguir a moeda de cachorro, realmente demais
A queda de 11 de outubro quase me matou de susto, felizmente a plataforma agiu rápido, senão tinha acabado
Ouvir que o fundo de 4 bilhões de dólares é impressionante, mas ainda não escapamos do destino Meme
Memes em chinês realmente são incríveis, mas o entusiasmo vem e vai rapidamente, quando será a próxima onda?
Isso é que é verdadeira globalização hahaha, o mundo das criptomoedas é tão mágico
Ver originalResponder0
LayerZeroJunkie
· 12-10 00:01
Haha, estrangeiros a aprender caracteres chineses só para seguir memecoins, esta jogada é mesmo genial.
---
400 milhões de dólares de cobertura? Ainda é preciso ver como isto se desenvolve, de qualquer forma não vou comprar na baixa.
---
Naquela queda de 11 de outubro aguentei firme e não vendi com prejuízo, agora vejo que apostei certo.
---
É a primeira vez que um meme chinês fica viral internacionalmente, mas é difícil dizer quanto tempo vai durar este hype.
---
Esta jogada de uma certa plataforma de topo até teve mérito, pelo menos acalmou os ânimos.
---
40,2 biliões? O número é bonito mas é preciso ver o volume real de transações, não basta só vender o conceito.
---
Como é que estão agora aquelas moedas "XX vida"? Já ninguém se lembra delas, haha.
---
Até os estrangeiros já começaram a aprender chinês, mostra que a cultura dos memes realmente quebrou barreiras.
---
Depois desta onda de memecoins, qual será a próxima tendência?
Ver originalResponder0
OnchainDetective
· 12-09 02:52
Ah, essa vaga de memes foi mesmo incrível, ver estrangeiros a aprender chinês para seguir a tendência é surreal.
Aquele momento de 11 de outubro foi mesmo assustador, ainda bem que a plataforma reagiu rapidamente, caso contrário teria sido um desastre.
Ultrapassar os 4 biliões em capitalização de mercado soa bem, mas quem pode prever o que vai acontecer a seguir?
Shitcoins vão ser sempre shitcoins, assim que a febre passa já ninguém lhes pega.
Ver originalResponder0
RektHunter
· 12-09 02:46
Haha, os estrangeiros a aprender caracteres chineses só para seguir a tendência, esta cena é inacreditável, prova diretamente que a cultura meme já ultrapassou fronteiras.
Aquela vaga de 10.11 foi mesmo assustadora, mas garantir 400 milhões também é bastante forte, isto sim é o que uma exchange deve fazer.
As shitcoins continuam a dar o golpe como sempre, não te deixes enganar pela fama, a minha carteira já viu demasiadas situações surreais.
Ouvir que a capitalização de mercado ultrapassou os 4 biliões soa bem, mas não te esqueças que metade disso é ar, quero saber quem ainda anda a fazer compras em baixa.
Aquele "Plano no Mesmo Barco" parece mais um espetáculo de salvação, será que consegue mesmo salvar o mercado? Enfim, eu acreditei e apostei outra vez.
Ver originalResponder0
ThatsNotARugPull
· 12-09 02:45
Ahah, estou a morrer de rir, aquele meme foi mesmo épico, ainda me lembro de como os estrangeiros tentavam aprender caracteres chineses.
Ver originalResponder0
BoredWatcher
· 12-09 02:29
As shitcoins have taught all the foreigners Chinese, incredible haha
---
That wave in October was really thrilling, I almost thought it was going to crash
---
$400 million as a backstop? That’s some serious firepower, looks like the platform chickened out
---
Meme hype cools down super fast, fundamentals still matter
---
Foreigners learning Chinese characters to chase the hype, that’s what I call expertise
---
Can the “on the same boat” plan really stabilise things? Feels a bit shaky
---
A total market cap breaking 4 trillion is nothing, the key is how much longer it can hold
---
Those shitcoin holders must be suffering now, haha
---
International platforms using Chinese memes as examples, that’s interesting
---
During that wave on 11 October I sold at a loss right away, turns out I had good instincts
Panorama do mercado cripto no 3.º trimestre de 2025: Da guerra das exchanges à explosão dos ecossistemas on-chain, dados revelam novas tendências do setor
Lembras-te daquela vaga de memes chineses que varreu o mercado no início de outubro?
Aqueles memecoins de “vida XX” explodiram de repente numa determinada cadeia, ao ponto de baralhar até os estrangeiros — um grupo de jogadores internacionais que nem sabiam chinês começou a aprender caracteres à pressa só para apanhar a onda. Ainda mais surreal: o responsável de uma plataforma internacional criticava as taxas de listagem da concorrência e, logo a seguir, quando apresentou o produto, usou precisamente esses memes chineses como exemplo.
Esta jogada fez disparar a discussão on-chain para novos patamares. Mas a festa não durou: a oscilação do mercado a 11 de outubro deixou toda a gente em suspense e a febre dos memes arrefeceu de imediato. Ainda assim, uma plataforma líder reagiu rápido, lançou um “Plano de Solidariedade” de 4 mil milhões de dólares para proteger os utilizadores, e a confiança do mercado estabilizou.
Apesar destes solavancos, a resiliência acumulada no Q3 não se perdeu. O valor total do mercado de ativos cripto ultrapassou os 4,02 triliões de dólares no final do trimestre — um número impressionante.
O universo das exchanges: uma líder, vários fortes
O ranking das exchanges no Q3 mostra que a número um continua imbatível.
Os números falam por si: 9,93 triliões de dólares em volume total de transações, o que representa 34,59% da quota de mercado. Ou seja, em cada três transações no mercado, mais de uma ocorre nesta plataforma. No spot foram 2,05 triliões de dólares e em derivados 7,88 triliões — ambos a larga distância dos rivais.
O fluxo líquido no Q3 é ainda mais impressionante: 14,8 mil milhões de dólares, um recorde histórico. Isto mostra que, independentemente do que se passa fora, o dinheiro continua a escolher as plataformas mais sólidas.
Quanto aos outros players: a OKX detém 12,60% de quota, a Bitget 11,58%, a MEXC e a Bybit ficam com 11,45% e 11,36%, respetivamente. A distribuição é equilibrada, mas a distância para o líder continua grande.
Curiosamente, apesar do volume total ter crescido 32,87% em relação ao Q2 (de 21,6 para 28,7 triliões de dólares), a repartição das quotas pouco mudou. Os grandes continuam grandes, os do meio continuam do meio.
O que isto mostra? O bolo do mercado existente já está quase todo repartido. Para ganhar quota, é preciso mudar de campo de batalha.
E assim, a guerra passou para a blockchain.
Ecossistema on-chain de repente em ebulição
Se o produto Alpha do Q2 foi o ponto de partida, o Q3 foi a explosão total.
Os números de uma determinada cadeia são brutais: em setembro, 52,5 milhões de endereços ativos, um aumento de 57% face ao mês anterior, ultrapassando os 45,8 milhões da Solana e os 8,9 milhões da Ethereum. O número de transações saltou de 892 milhões no Q2 para 1,22 mil milhões. O volume dos DEX chegou aos 225 mil milhões de dólares, o maior desde o quarto trimestre de 2021.
O TVL (valor total bloqueado) também disparou — 8,729 mil milhões de dólares, mais 15,02% num mês, o maior crescimento entre as TOP 10 blockchains. Existem 1033 protocolos on-chain, 2,7 vezes mais que Solana.
E as receitas com taxas? No Q3 chegaram aos 357,3 milhões de dólares; só em setembro foram 22 milhões, o valor mais alto desde março.
Porquê este crescimento repentino? A estratégia de baixar taxas foi agressiva.
O preço do gas foi cortado de 0,1 Gwei para 0,05 Gwei, o tempo de bloco passou de 750 ms para 450 ms. Esta foi já a terceira grande descida de taxas em 18 meses — em abril de 2024 de 3 para 1 Gwei, em maio de 2025 para 0,1 Gwei, totalizando uma redução de 75%.
A descida em maio teve efeito imediato: a mediana das taxas caiu de 0,04 dólares para 0,01 dólares, e o volume diário de transações explodiu 140%, ultrapassando 12 milhões de operações. Em setembro, baixaram ainda mais, com o objetivo de colocar o custo por transação nos 0,001 dólares.
A lógica é simples: quando se constrói uma autoestrada e se baixa o portagem, naturalmente passam mais carros.
Mais importante ainda, o ecossistema começou a “completar o puzzle”.
Já existiam DEX e protocolos de empréstimo veteranos como PancakeSwap, Venus, Uniswap, mas faltava um player forte em derivados. Em setembro, o Aster, um DEX de contratos perpétuos, surgiu em força, chegando a 7,2 milhões de dólares de receitas num só dia, superando até os 2,79 milhões da Hyperliquid.
Isto impulsionou o volume de contratos perpétuos da cadeia em 55% no Q3, para 36 mil milhões de dólares.
Olhando para trás, afinal o fundador que há três anos disse que os DEX tinham potencial, não estava a brincar. O Alpha cobre o spot, o Aster assume os derivados — o esboço de uma “exchange” on-chain já ganhou forma.
O token chega aos 1376 dólares. E depois?
Com estes indicadores do ecossistema, o preço do token disparou.
No final do Q3, o market cap do token da plataforma atingiu 145,998 mil milhões de dólares, com o preço a chegar ao recorde de 1376 dólares, regressando ao TOP 3 dos ativos cripto. Parte desta subida vem da atividade on-chain, outra da compra agressiva por parte das instituições.
É isso mesmo, as instituições começaram a acumular.
Em junho e julho, várias empresas cotadas anunciaram a inclusão deste token nos seus balanços. Em agosto, um “family office” Web3 revelou planos para angariar mil milhões de dólares e fundar uma empresa cotada nos EUA dedicada a deter o token e investir no seu ecossistema.
Em outubro, ainda mais:
O banco de investimento americano Jefferies disse claramente no seu último relatório: o mercado cripto está ainda no “estágio da Internet de 1996”, com enorme potencial de crescimento. Mas aconselham a não seguir as subidas cegamente, recomendando analisar os tokens como as empresas tecnológicas em fase inicial — focar em “adoção, desenvolvimento, utilização e casos de uso”.
Por este critério, este token está à altura. Já não é apenas um “token de plataforma”:
Mas o verdadeiro motor de crescimento pode não estar na febre dos memes, mas sim em algo mais fundamental.
RWA é que é o verdadeiro oceano
A 24 de setembro, a Franklin Templeton, gestora de 1,6 triliões de dólares, anunciou a expansão da sua plataforma Benji Tokenized para esta blockchain, usando a sua infraestrutura de baixo custo e alta capacidade para lançar ativos financeiros on-chain.
A 15 de outubro, a Zhaoyin International, subsidiária do China Merchants Bank, colocou um fundo de mercado monetário superior a 3,8 mil milhões de dólares on-chain. Os investidores podem subscrever com moeda fiduciária ou stablecoins e resgatar em tempo real através de smart contracts.
Isto sim é revolucionário — RWA (Real World Assets, ativos do mundo real).
Comparado com o hype efémero dos memes, é a entrada de ativos reais de instituições financeiras tradicionais na blockchain que valida o verdadeiro valor desta cadeia. Quando mais Franklin Templeton e Zhaoyin International aderirem, as melhorias constantes de infraestrutura — atualização, redução de custos, expansão — cumprem finalmente a sua missão:
Ser o alicerce do sistema financeiro.
Este é o verdadeiro objetivo depois de atravessar a euforia dos memes e ultrapassar os 1376 dólares — porque um market cap de 150 mil milhões não se sustenta só com memecoins, é preciso substância.
Da guerra pelo mercado nas exchanges, à explosão on-chain, até à entrada institucional via RWA — esta sequência define claramente o próximo passo da indústria.
Só resta uma questão: quem vai correr mais rápido?