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Quinze anos passaram num instante. Em 12 de dezembro de 2010, Satoshi Nakamoto lançou o último patch da versão 0.3.19 — otimizou a proteção contra DoS, removeu o modo de segurança — e depois desapareceu. Desde então, nunca mais apareceu.

Parece uma atualização comum, mas na verdade foi a mais inteligente de todas. Ele levantou o sistema do berço, confirmou que podia respirar sozinho, e discretamente afastou-se.

Desde então, o Bitcoin começou a crescer sozinho. De alguns centavos até dezenas de milhares por unidade. De um círculo de geeks a um destaque global nos mercados financeiros. O código foi reescrito por inúmeros pessoas, mas o limite de 21M e a lógica de ponta a ponta sempre ficaram gravados na blockchain.

Sem um criador ao lado, o sistema tornou-se ainda mais puro. Ninguém pode desligá-lo, ninguém pode mudar as regras. A descentralização transformou-se de sonho em realidade — passo a passo, com o ruído das mineradoras e as discussões da comunidade, rumo à verdadeira autonomia.

Curiosamente, até a cultura MEME agora está enraizando-se na blockchain. Projetos criados de forma leve e fofa, de certa forma, continuam o espírito original do mundo cripto — quebrar monopólios, envolver mais pessoas.

Então, a questão é: aquele desaparecimento de Satoshi foi uma aposentadoria ou uma demonstração de confiança suprema? Quando você opera um nó, já pensou que ele talvez esteja lá, observando de algum canto, assistindo àquela faísca inicial que virou incêndio?

O que você acha disso? Cultura MEME como essa pode realmente trazer vitalidade ao blockchain? Compartilhe suas ideias.