A reunião do FOMC do Federal Reserve em dezembro foi realmente cheia de pontos de interesse.
Começando pelas taxas de juro. O Fed manteve a redução de 25 pontos base, totalizando uma redução de 75 pontos base no ano, sendo esta a terceira redução consecutiva. A faixa-alvo ficou entre 3.50%-3.75%. Mas a votação foi interessante — aprovada por 9 votos a 3, atingindo o nível mais alto de divergência em 6 anos. Como foram os votos contrários? Um colega quis ser mais agressivo, propondo uma redução direta de 50 pontos base; os outros dois eram mais conservadores, defendendo manter as taxas inalteradas. Essa divisão basicamente se resume a: deve-se ainda levar em conta os sinais de enfraquecimento dos dados de emprego? A inflação ainda não se estabilizou completamente...
Aliás, o gráfico de pontos também ajuda a entender a situação. Em 2026, eles só consideram mais uma redução, e em 2027, uma nova rodada. O ritmo de corte de juros desacelerou drasticamente, quase chegando à linha de taxa neutra.
A liquidez também está mudando. A redução do balanço (QT) terminou em 1º de dezembro, com as reservas financeiras atingindo o padrão de "suficiente". Em seguida, o Fed lançou um novo movimento — a partir de dezembro, começaram a comprar títulos do governo de curto prazo, cerca de 400 bilhões de dólares por mês. Formalmente, não é QE, mas o efeito prático é aliviar a pressão de aperto, expandindo levemente a liquidez.
A fala de Powell também é bastante relevante. Ele afirmou que a posição das taxas já está próxima do neutro, e que as próximas decisões dependerão fortemente dos dados econômicos — uma abordagem típica de "alta dos falcões" na política de juros, ou seja, não haverá mais cortes agressivos contínuos.
O que isso significa para o mercado? A curto prazo, ativos de risco (ações, metais preciosos) poderão ter uma oportunidade de respirar. Mas não se iluda demasiado — a expectativa de uma política de grande afrouxamento em 2026 já está praticamente travada, e o dólar pode manter sua força.
No geral, o Federal Reserve passou de uma postura de aperto para uma mais neutra, ao mesmo tempo que tenta proteger o emprego de uma possível desaceleração, sem deixar a inflação rebentar de novo. O equilíbrio precisará continuar sendo observado.
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digital_archaeologist
· 12-13 11:52
A jogada de Powell nesta onda é um exemplo clássico de "saber agradar a todos", querendo agradar o mercado e ao mesmo tempo impulsionar o dólar. O mercado de criptomoedas ainda precisa aguentar firme.
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SerumSurfer
· 12-13 11:51
Powell fez um jogo incrível, cortando as taxas de juros sem desacelerar, mas também sem ser agressivo, é esse ritmo de "não pode, mas não pode" que é mais difícil.
O dólar ainda está em alta, o mercado de criptomoedas não deve ficar louco.
Maior divergência em 6 anos na redução das taxas? Isso indica que o Federal Reserve também está assustado.
Essa mudança de liquidez, no curto prazo, dá uma respirada aos ativos de risco, mas a longo prazo ainda é preciso se proteger contra uma aterragem dura do dólar.
Cortar as taxas uma vez em 2026? Acordem, pessoal, o grande afrouxamento monetário já acabou.
As taxas já estão na linha neutra, agora depende dos dados, é difícil de prever.
Redução do balanço e compra de títulos do governo, nominalmente não é QE, mas o efeito é o mesmo, essa jogada do Federal Reserve é um pouco ousada.
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HalfIsEmpty
· 12-13 11:48
Powell está a tentar fazer um equilíbrio, mas o mercado ainda está a apostar numa futura flexibilização, e em 2026 já fechou completamente as expectativas, haha
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RugResistant
· 12-13 11:43
Ajuste de juros hawkish? No final das contas, ainda querem manter o emprego estável, e a inflação? Não dá para controlar, é o que parece
#加密生态动态追踪 $BTC $ETH $XRP
A reunião do FOMC do Federal Reserve em dezembro foi realmente cheia de pontos de interesse.
Começando pelas taxas de juro. O Fed manteve a redução de 25 pontos base, totalizando uma redução de 75 pontos base no ano, sendo esta a terceira redução consecutiva. A faixa-alvo ficou entre 3.50%-3.75%. Mas a votação foi interessante — aprovada por 9 votos a 3, atingindo o nível mais alto de divergência em 6 anos. Como foram os votos contrários? Um colega quis ser mais agressivo, propondo uma redução direta de 50 pontos base; os outros dois eram mais conservadores, defendendo manter as taxas inalteradas. Essa divisão basicamente se resume a: deve-se ainda levar em conta os sinais de enfraquecimento dos dados de emprego? A inflação ainda não se estabilizou completamente...
Aliás, o gráfico de pontos também ajuda a entender a situação. Em 2026, eles só consideram mais uma redução, e em 2027, uma nova rodada. O ritmo de corte de juros desacelerou drasticamente, quase chegando à linha de taxa neutra.
A liquidez também está mudando. A redução do balanço (QT) terminou em 1º de dezembro, com as reservas financeiras atingindo o padrão de "suficiente". Em seguida, o Fed lançou um novo movimento — a partir de dezembro, começaram a comprar títulos do governo de curto prazo, cerca de 400 bilhões de dólares por mês. Formalmente, não é QE, mas o efeito prático é aliviar a pressão de aperto, expandindo levemente a liquidez.
A fala de Powell também é bastante relevante. Ele afirmou que a posição das taxas já está próxima do neutro, e que as próximas decisões dependerão fortemente dos dados econômicos — uma abordagem típica de "alta dos falcões" na política de juros, ou seja, não haverá mais cortes agressivos contínuos.
O que isso significa para o mercado? A curto prazo, ativos de risco (ações, metais preciosos) poderão ter uma oportunidade de respirar. Mas não se iluda demasiado — a expectativa de uma política de grande afrouxamento em 2026 já está praticamente travada, e o dólar pode manter sua força.
No geral, o Federal Reserve passou de uma postura de aperto para uma mais neutra, ao mesmo tempo que tenta proteger o emprego de uma possível desaceleração, sem deixar a inflação rebentar de novo. O equilíbrio precisará continuar sendo observado.