"Se na altura tivesse decidido vender quando o Ethereum ultrapassou os 4800 dólares, não estaria nesta situação agora." Sempre que converso casualmente com amigos do mundo cripto, esta frase aparece do nada.
Naquela alta de 2021, a minha conta chegou a alcançar sete dígitos. Mas por erro de julgamento, acreditando firmemente que "o mercado em alta ainda não tinha acabado", acabei por ver os meus ativos encolherem até cinco dígitos. Esta lição dolorosa ensinou-me uma coisa: as vendas de lucro no mercado de criptomoedas não dependem do feeling, mas sim de entender as tendências.
Ao olhar para o segundo semestre de 2021, o mercado já dava sinais claros de "topo". O Federal Reserve começou a sinalizar expectativas de aumento de juros, a liquidez global apertou; a Tesla anunciou a suspensão da aceitação de Bitcoin, os fundos institucionais começaram a fugir; o Bitcoin caiu de 69 mil dólares para 40 mil, uma queda superior a 40%. Mas naquela altura, eu estava completamente seduzido pela história do mercado em alta, convencido de que "a entrada de instituições iria continuar a impulsionar os preços", e até considerei a correção como uma oportunidade, aumentando de forma incessante minhas posições em Ethereum e várias altcoins.
Lembro-me perfeitamente: no dia 10 de novembro de 2021, o Ethereum atingiu uma nova máxima histórica de 4891 dólares, com lucros na conta já superiores a 200%. Naquela noite, fiquei a observar as velas no gráfico, cheio de pensamentos do tipo "será que consegue ultrapassar os 5000?". Abri a interface de negociação, com o dedo quase na tecla de "vender", mas não tive coragem de apertar. Nesse momento crucial, um tal "grande influenciador do mundo cripto" no grupo exclamou "Ethereum com alvo de 1 milhão de dólares", e eu, como um náufrago agarrado a um pedaço de madeira, desliguei a página de negociações e comecei a sonhar com fortuna.
A decisão daquele momento acabou por ser a maior pena da minha vida. O mercado não seguiu a minha fantasia, mas sim uma tendência de queda contínua. Os números na minha conta iam diminuindo, uma sensação difícil de descrever. Agora, finalmente entendo: no mercado de criptomoedas, esperar pelo momento perfeito muitas vezes significa esperar pelo desastre. Diante das tendências, o feeling não vale nada.
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"Se na altura tivesse decidido vender quando o Ethereum ultrapassou os 4800 dólares, não estaria nesta situação agora." Sempre que converso casualmente com amigos do mundo cripto, esta frase aparece do nada.
Naquela alta de 2021, a minha conta chegou a alcançar sete dígitos. Mas por erro de julgamento, acreditando firmemente que "o mercado em alta ainda não tinha acabado", acabei por ver os meus ativos encolherem até cinco dígitos. Esta lição dolorosa ensinou-me uma coisa: as vendas de lucro no mercado de criptomoedas não dependem do feeling, mas sim de entender as tendências.
Ao olhar para o segundo semestre de 2021, o mercado já dava sinais claros de "topo". O Federal Reserve começou a sinalizar expectativas de aumento de juros, a liquidez global apertou; a Tesla anunciou a suspensão da aceitação de Bitcoin, os fundos institucionais começaram a fugir; o Bitcoin caiu de 69 mil dólares para 40 mil, uma queda superior a 40%. Mas naquela altura, eu estava completamente seduzido pela história do mercado em alta, convencido de que "a entrada de instituições iria continuar a impulsionar os preços", e até considerei a correção como uma oportunidade, aumentando de forma incessante minhas posições em Ethereum e várias altcoins.
Lembro-me perfeitamente: no dia 10 de novembro de 2021, o Ethereum atingiu uma nova máxima histórica de 4891 dólares, com lucros na conta já superiores a 200%. Naquela noite, fiquei a observar as velas no gráfico, cheio de pensamentos do tipo "será que consegue ultrapassar os 5000?". Abri a interface de negociação, com o dedo quase na tecla de "vender", mas não tive coragem de apertar. Nesse momento crucial, um tal "grande influenciador do mundo cripto" no grupo exclamou "Ethereum com alvo de 1 milhão de dólares", e eu, como um náufrago agarrado a um pedaço de madeira, desliguei a página de negociações e comecei a sonhar com fortuna.
A decisão daquele momento acabou por ser a maior pena da minha vida. O mercado não seguiu a minha fantasia, mas sim uma tendência de queda contínua. Os números na minha conta iam diminuindo, uma sensação difícil de descrever. Agora, finalmente entendo: no mercado de criptomoedas, esperar pelo momento perfeito muitas vezes significa esperar pelo desastre. Diante das tendências, o feeling não vale nada.