Recentemente, as discussões sobre computação quântica voltaram a ganhar destaque, desta vez focando uma questão antiga: as 1 milhão de BTC de Satoshi podem ser quebradas por um computador quântico e causar uma queda de mercado?
Curiosamente, o mercado costuma entrar em certos estágios e começar a precificar riscos baseando-se na imaginação. Mas o mais interessante é que — na história do Bitcoin — todas as razões que foram usadas para condená-lo à morte acabaram se tornando seus pontos de atualização.
Muitos perguntam diretamente: a computação quântica pode quebrar o BTC? Quanto tempo levaria? Essa questão tem uma forte conotação sensacionalista. O que realmente importa perguntar é: se a computação quântica ameaçar o BTC, ela destruirá tudo de uma vez ou será um processo gradual de aproximação?
A resposta é a segunda, e de uma forma muito lenta, totalmente baseada em engenharia. Do ponto de vista técnico, a humanidade ainda está longe de construir uma máquina quântica capaz de quebrar o ECDSA por mais de uma ordem de magnitude.
Portanto, não haverá um dia em que o BTC simplesmente seja hackeado ao acordar. Um caminho mais realista é o seguinte: um laboratório nacional faz uma descoberta → publica um artigo acadêmico → validações repetíveis de engenharia → ataques em pequena escala → toda a indústria começa a responder.
Em outras palavras, essa é uma ameaça que pode ser observada com anos de antecedência, e não um evento black swan repentino. Isso é especialmente importante, pois pode refutar diretamente histórias como "um dia a carteira de Satoshi será de repente esvaziada".
A razão é simples: uma máquina quântica capaz de atacar o ECDSA certamente será um recurso de nível nacional. Países com essa tecnologia priorizarão algo diferente de derrubar o preço do Bitcoin. O que realmente lhes interessa? Comunicações militares, sistemas de inteligência, liquidação financeira, sistemas criptográficos de outros países.
O valor de mercado do BTC, diante desses ativos estratégicos, é insignificante. Usar esse poder tecnológico para atacar o Bitcoin seria como usar uma bomba nuclear para destruir um armazém — completamente inviável.
Se fosse para estabelecer uma linha do tempo para a ameaça quântica, minha avaliação seria a seguinte:
Nos próximos 5 anos, essa ameaça pode ser praticamente ignorada; de 5 a 15 anos, entraria na fase de preparação de engenharia; após 15 anos, poderia se tornar uma variável de decisão a nível de sistema.
E mesmo nesse momento, não se trata apenas de uma comparação direta entre quânticos e Bitcoin, mas de uma comparação entre a criptografia global — o que significa que bancos, sistemas militares e comunicações globais também estarão sob risco de quebra.
Quando chegar essa fase, o que você realmente precisará se preocupar não será mais o preço do BTC.
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PanicSeller
· 11h atrás
A tendência de alta está a chegar
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SneakyFlashloan
· 11h atrás
A quantidade de quantum está apenas a assistir a um espetáculo
Recentemente, as discussões sobre computação quântica voltaram a ganhar destaque, desta vez focando uma questão antiga: as 1 milhão de BTC de Satoshi podem ser quebradas por um computador quântico e causar uma queda de mercado?
Curiosamente, o mercado costuma entrar em certos estágios e começar a precificar riscos baseando-se na imaginação. Mas o mais interessante é que — na história do Bitcoin — todas as razões que foram usadas para condená-lo à morte acabaram se tornando seus pontos de atualização.
Muitos perguntam diretamente: a computação quântica pode quebrar o BTC? Quanto tempo levaria? Essa questão tem uma forte conotação sensacionalista. O que realmente importa perguntar é: se a computação quântica ameaçar o BTC, ela destruirá tudo de uma vez ou será um processo gradual de aproximação?
A resposta é a segunda, e de uma forma muito lenta, totalmente baseada em engenharia. Do ponto de vista técnico, a humanidade ainda está longe de construir uma máquina quântica capaz de quebrar o ECDSA por mais de uma ordem de magnitude.
Portanto, não haverá um dia em que o BTC simplesmente seja hackeado ao acordar. Um caminho mais realista é o seguinte: um laboratório nacional faz uma descoberta → publica um artigo acadêmico → validações repetíveis de engenharia → ataques em pequena escala → toda a indústria começa a responder.
Em outras palavras, essa é uma ameaça que pode ser observada com anos de antecedência, e não um evento black swan repentino. Isso é especialmente importante, pois pode refutar diretamente histórias como "um dia a carteira de Satoshi será de repente esvaziada".
A razão é simples: uma máquina quântica capaz de atacar o ECDSA certamente será um recurso de nível nacional. Países com essa tecnologia priorizarão algo diferente de derrubar o preço do Bitcoin. O que realmente lhes interessa? Comunicações militares, sistemas de inteligência, liquidação financeira, sistemas criptográficos de outros países.
O valor de mercado do BTC, diante desses ativos estratégicos, é insignificante. Usar esse poder tecnológico para atacar o Bitcoin seria como usar uma bomba nuclear para destruir um armazém — completamente inviável.
Se fosse para estabelecer uma linha do tempo para a ameaça quântica, minha avaliação seria a seguinte:
Nos próximos 5 anos, essa ameaça pode ser praticamente ignorada; de 5 a 15 anos, entraria na fase de preparação de engenharia; após 15 anos, poderia se tornar uma variável de decisão a nível de sistema.
E mesmo nesse momento, não se trata apenas de uma comparação direta entre quânticos e Bitcoin, mas de uma comparação entre a criptografia global — o que significa que bancos, sistemas militares e comunicações globais também estarão sob risco de quebra.
Quando chegar essa fase, o que você realmente precisará se preocupar não será mais o preço do BTC.