Este ano participei pela primeira vez na semana da arte, mas esta experiência foi completamente diferente do que imaginei — uma road trip de última hora, que se tornou uma das viagens mais significativas da minha vida.

Esta história começa com um coletivo de artistas chamado The Temple. Passar uma semana inteira com eles permitiu-me ver a Miami Art Week de uma forma totalmente diferente. Perspectivas que nunca tinha considerado, energias que nunca tinha sentido, surgiram uma a uma durante esse tempo.

Para ser honesto, esta viagem fez-me reavaliar por que motivo me importo tanto com arte, com a construção de comunidades e o papel que a tecnologia blockchain desempenha nisso tudo. Web3 não é apenas tecnologia e valor de mercado — está a redefinir a forma como criamos, colecionamos e partilhamos arte. Esses artistas estão a provar com ações que a descentralização não é apenas um slogan, mas uma liberdade real de criação.

Ao contrário do sentimento de superioridade do mundo da arte tradicional, este círculo está cheio de espírito experimental. As pessoas não se reúnem para competir, mas para inspirar-se mutuamente e explorar juntas. Desde instalações de rua até arte digital, desde a criação de NFTs até exposições presenciais, eles estão a redefinir a arte contemporânea de várias formas.

Neste processo, percebi o quão poderosa é a força da comunidade. Não é uma plataforma ou instituição a impulsionar, mas uma agregação e criação espontânea de artistas. Aquilo em que eles acreditam, eu também comecei a acreditar lentamente.