A queda abrupta na madrugada de quinta-feira quebrou todas as expectativas. O Bitcoin despencou em questão de horas, rompendo os 86.000 dólares, com uma queda de quase 3% nas últimas 24 horas, levando ao encerramento de quase 600 milhões de dólares em contratos e à liquidação forçada de 170.000 traders de varejo. Mas isso ainda não é o mais assustador — a verdadeira bomba foram duas mensagens divulgadas apenas na madrugada.
O Banco do Japão anunciará na sexta-feira um aumento de 25 pontos-base na taxa de juros, conhecido no mundo cripto como a "chave de início da queda". Dados históricos não mentem: desde 2024, sempre que o Banco do Japão atua, o Bitcoin cai pelo menos 20%. Vejamos os números — em março, caiu 23%; em julho, despencou 26%; e em janeiro deste ano, até quebrou 31%. O mercado já está precificando esse aumento de juros antecipadamente, e os touros estão sendo esmagados sem misericórdia.
O que dói ainda mais é a mudança na equipe do Federal Reserve. A probabilidade de Waller, ex-membro do conselho, se tornar o novo chefe do Federal Reserve, subiu de 7% para 48%. Essa pessoa é conhecida por sua postura dura na gestão de liquidez. Na semana passada, o Fed anunciou oficialmente uma redução de 25 pontos-base nas taxas de juros, mas nos bastidores reduziu a expectativa de cortes em 2026 para apenas uma vez — ou seja, a liquidez está sendo apertada e o dinheiro no mercado cripto está sendo drenado.
Do ponto de vista operacional, nunca se deixe enganar por qualquer reação de curto prazo. A resposta do mercado costuma ser mais rápida e violenta do que o esperado. Em ambientes assim, operar vendido em altas é a escolha mais racional. O perigo no mercado de criptomoedas nunca está na queda em si, mas na ilusão de que "não vai mais cair". Manter uma análise fria da tendência e controlar a exposição ao risco são as chaves para sobreviver até o próximo mercado de alta.
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AirdropworkerZhang
· 13h atrás
O Banco do Japão pressionou diretamente o mercado de criptomoedas, os dados históricos estão aqui, começando com uma queda de 20%
600 milhões de dólares em liquidação forçada, 170.000 pessoas liquidadas? Isso é só o começo, com o pacote de aumento de juros do Banco do Japão, realmente é hora de fugir
A queda abrupta na madrugada de quinta-feira quebrou todas as expectativas. O Bitcoin despencou em questão de horas, rompendo os 86.000 dólares, com uma queda de quase 3% nas últimas 24 horas, levando ao encerramento de quase 600 milhões de dólares em contratos e à liquidação forçada de 170.000 traders de varejo. Mas isso ainda não é o mais assustador — a verdadeira bomba foram duas mensagens divulgadas apenas na madrugada.
O Banco do Japão anunciará na sexta-feira um aumento de 25 pontos-base na taxa de juros, conhecido no mundo cripto como a "chave de início da queda". Dados históricos não mentem: desde 2024, sempre que o Banco do Japão atua, o Bitcoin cai pelo menos 20%. Vejamos os números — em março, caiu 23%; em julho, despencou 26%; e em janeiro deste ano, até quebrou 31%. O mercado já está precificando esse aumento de juros antecipadamente, e os touros estão sendo esmagados sem misericórdia.
O que dói ainda mais é a mudança na equipe do Federal Reserve. A probabilidade de Waller, ex-membro do conselho, se tornar o novo chefe do Federal Reserve, subiu de 7% para 48%. Essa pessoa é conhecida por sua postura dura na gestão de liquidez. Na semana passada, o Fed anunciou oficialmente uma redução de 25 pontos-base nas taxas de juros, mas nos bastidores reduziu a expectativa de cortes em 2026 para apenas uma vez — ou seja, a liquidez está sendo apertada e o dinheiro no mercado cripto está sendo drenado.
Do ponto de vista operacional, nunca se deixe enganar por qualquer reação de curto prazo. A resposta do mercado costuma ser mais rápida e violenta do que o esperado. Em ambientes assim, operar vendido em altas é a escolha mais racional. O perigo no mercado de criptomoedas nunca está na queda em si, mas na ilusão de que "não vai mais cair". Manter uma análise fria da tendência e controlar a exposição ao risco são as chaves para sobreviver até o próximo mercado de alta.