De acordo com os números do Banco Central da Rússia, o país detém agora mais de $310 mil milhões em ouro, um recorde para as reservas nacionais. Em dezembro, o ouro representa 42,3% das reservas da Rússia, demonstrando o compromisso do país com a desdolarização e diversificação.
Rússia aposta no ouro: detém mais de 42% das suas reservas no metal precioso
Os Factos
A Rússia está a apostar fortemente no ouro e na sua força como reserva de valor universal, tendo colocado quase metade das suas reservas internacionais neste metal precioso.
Segundo dados do Banco Central da Rússia, o ouro representa agora 42,3% de todos os ativos detidos pelo país. Embora a proporção continue elevada em comparação com os padrões atuais dos bancos centrais, é inferior ao máximo histórico de 57% registado em 1993, após a dissolução da União Soviética.
Ainda assim, a Rússia quase abandonou o ouro por volta de 2007, altura em que o metal precioso representava apenas 2% das reservas nacionais.
Estes números representam a maior percentagem de ouro nas reservas russas desde 1995, atingindo um marco como resultado da busca da Rússia por ativos seguros e não suscetíveis de apreensão.
O ouro detido pela Federação Russa vale agora mais de $310 mil milhões, atingindo valores recorde.
Ler mais: Reservas de Ouro da Rússia sobem para $207,7 mil milhões — Uma Mudança na Estratégia Global?
Porque é Relevante
O novo apetite da Rússia pelo ouro representa uma viragem para ativos que mantêm o seu valor ao longo do tempo, podem ser facilmente liquidados e não podem ser apreendidos, ao contrário dos ativos que a UE congelou como parte das sanções contra o país devido à sua incursão na Ucrânia.
O objetivo da Rússia é claro: desdolarizar a sua economia o máximo possível, tendo o ouro sido escolhido como a principal ferramenta para esse processo.
E não é só a Rússia que aposta no ouro: a China também tem vindo a reduzir gradualmente a sua posição em títulos do Tesouro dos EUA e a aumentar as suas reservas de ouro, à medida que a dívida dos EUA cresce e a independência da Reserva Federal é posta em causa.
Perspetivas Futuras
Espera-se que a Rússia venha a alocar ainda mais das suas reservas em ouro no futuro, dado que os motivos que impulsionam esta mudança permanecem inalterados no atual contexto geopolítico.
FAQ
Que tendência recente está a Rússia a seguir no que diz respeito às suas reservas internacionais?
A Rússia alocou quase 50% das suas reservas internacionais ao ouro, que atualmente representa 42,3% de todos os seus ativos.
Como se compara isto com os dados históricos?
Esta é a maior percentagem de ouro nas reservas russas desde 1995, embora tenha diminuído em relação ao máximo histórico de 57% em 1993.
Porque está a Rússia a focar-se agora no ouro?
Esta mudança representa uma estratégia de investimento em ativos não apreensíveis e de afastamento do dólar americano, especialmente após as sanções impostas pela UE.
O que indica isto sobre as tendências globais nas finanças?
A aposta da Rússia no ouro reflete uma tendência semelhante na China, que também está a aumentar as suas reservas de ouro, demonstrando preocupações com a dívida dos EUA e a estabilidade financeira.
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Reservas de Ouro da Rússia Sobem para 42,3% do Portefólio Internacional
De acordo com os números do Banco Central da Rússia, o país detém agora mais de $310 mil milhões em ouro, um recorde para as reservas nacionais. Em dezembro, o ouro representa 42,3% das reservas da Rússia, demonstrando o compromisso do país com a desdolarização e diversificação.
Rússia aposta no ouro: detém mais de 42% das suas reservas no metal precioso
Os Factos
A Rússia está a apostar fortemente no ouro e na sua força como reserva de valor universal, tendo colocado quase metade das suas reservas internacionais neste metal precioso.
Segundo dados do Banco Central da Rússia, o ouro representa agora 42,3% de todos os ativos detidos pelo país. Embora a proporção continue elevada em comparação com os padrões atuais dos bancos centrais, é inferior ao máximo histórico de 57% registado em 1993, após a dissolução da União Soviética.
Ainda assim, a Rússia quase abandonou o ouro por volta de 2007, altura em que o metal precioso representava apenas 2% das reservas nacionais.
Estes números representam a maior percentagem de ouro nas reservas russas desde 1995, atingindo um marco como resultado da busca da Rússia por ativos seguros e não suscetíveis de apreensão.
O ouro detido pela Federação Russa vale agora mais de $310 mil milhões, atingindo valores recorde.
Ler mais: Reservas de Ouro da Rússia sobem para $207,7 mil milhões — Uma Mudança na Estratégia Global?
Porque é Relevante
O novo apetite da Rússia pelo ouro representa uma viragem para ativos que mantêm o seu valor ao longo do tempo, podem ser facilmente liquidados e não podem ser apreendidos, ao contrário dos ativos que a UE congelou como parte das sanções contra o país devido à sua incursão na Ucrânia.
O objetivo da Rússia é claro: desdolarizar a sua economia o máximo possível, tendo o ouro sido escolhido como a principal ferramenta para esse processo.
E não é só a Rússia que aposta no ouro: a China também tem vindo a reduzir gradualmente a sua posição em títulos do Tesouro dos EUA e a aumentar as suas reservas de ouro, à medida que a dívida dos EUA cresce e a independência da Reserva Federal é posta em causa.
Perspetivas Futuras
Espera-se que a Rússia venha a alocar ainda mais das suas reservas em ouro no futuro, dado que os motivos que impulsionam esta mudança permanecem inalterados no atual contexto geopolítico.
FAQ
A Rússia alocou quase 50% das suas reservas internacionais ao ouro, que atualmente representa 42,3% de todos os seus ativos.
Esta é a maior percentagem de ouro nas reservas russas desde 1995, embora tenha diminuído em relação ao máximo histórico de 57% em 1993.
Esta mudança representa uma estratégia de investimento em ativos não apreensíveis e de afastamento do dólar americano, especialmente após as sanções impostas pela UE.
A aposta da Rússia no ouro reflete uma tendência semelhante na China, que também está a aumentar as suas reservas de ouro, demonstrando preocupações com a dívida dos EUA e a estabilidade financeira.