Embraer S.A. revelou recentemente a assinatura de um contrato com o Panamá para entregar quatro aeronaves A-29 Super Tucano. Estes aviões serão operados pelo Serviço Nacional Aeronaval panamenho como parte da sua nova plataforma de vigilância e defesa.
Com este acordo, o Panamá torna-se a oitava nação latino-americana a escolher o A-29 Super Tucano, juntando-se ao Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e República Dominicana.
O Super Tucano da ERJ: uma joia militar
Que maravilha de máquina a Embraer criou! O A-29 é reconhecido mundialmente pelas suas capacidades multimissão, combinando rentabilidade com tecnologia moderna e desempenho confiável. Impressiona-me como o projetaram com um conceito de manutenção simples mas eficaz, permitindo-lhe operar em ambientes desafiadores.
A versatilidade do A-29 é impressionante - vigilância de fronteira, reconhecimento, escolta aérea, treinamento avançado de pilotos… Não surpreende que já esteja em serviço em 22 forças aéreas. E com custos operacionais tão baixos, quem não gostaria de adquiri-los?
O potencial de crescimento que vejo
Os conflitos militares intensificam-se e as disputas fronteiriças não cessam. Adicione a isto os rápidos avanços na tecnologia de jatos de combate e tem a receita perfeita para que as nações aumentem o seu gasto em defesa. Não me espanta que a Mordor Intelligence preveja um crescimento de 4,7% durante 2025-2030 para o mercado de aviação militar.
A Embraer tem tudo para aproveitar esta tendência. O seu KC-390 Millennium já está a servir em operações militares destacadas. No segundo trimestre de 2025, o seu segmento de Defesa e Segurança reportou receitas de $221 milhões, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Números que falam por si mesmos!
A concorrência não fica para trás
A Northrop Grumman oferece sistemas aéreos tripulados e não tripulados com aeronaves avançadas como o E-2D Advanced Hawkeye. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo é de 3,9%, com estimativas de vendas para 2025 que indicam um crescimento de 2,7%.
A Lockheed Martin destaca com o seu F-35 Lightning II e F-22 Raptor. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo impressiona: 10,3%, enquanto as estimativas de vendas para 2025 sugerem uma melhoria de 4,6%.
A Boeing não fica atrás com o seu F/A-18 Super Hornet e F-15EX. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo atinge os 17,9%, com estimativas de vendas para 2025 que sugerem um aumento de 28,7%.
O desempenho das ações da ERJ
No último mês, as ações da Embraer subiram 3,1%, superando o crescimento de 1,9% da indústria aeroespacial-defesa. Atualmente, a Embraer mantém uma classificação Zacks #3 (Manter).
Devo investir na ERJ? Os números são promissores, mas questiono-me sempre se o mercado de defesa é moralmente sustentável. Estes aviões, embora tecnologicamente impressionantes, estão, no fim das contas, desenhados para o conflito. Mesmo assim, a partir de uma perspetiva puramente financeira, a posição da Embraer parece sólida num setor com procura crescente.
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Embraer firma acordo para fornecer aviões A-29 Super Tucano ao Panamá
Embraer S.A. revelou recentemente a assinatura de um contrato com o Panamá para entregar quatro aeronaves A-29 Super Tucano. Estes aviões serão operados pelo Serviço Nacional Aeronaval panamenho como parte da sua nova plataforma de vigilância e defesa.
Com este acordo, o Panamá torna-se a oitava nação latino-americana a escolher o A-29 Super Tucano, juntando-se ao Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e República Dominicana.
O Super Tucano da ERJ: uma joia militar
Que maravilha de máquina a Embraer criou! O A-29 é reconhecido mundialmente pelas suas capacidades multimissão, combinando rentabilidade com tecnologia moderna e desempenho confiável. Impressiona-me como o projetaram com um conceito de manutenção simples mas eficaz, permitindo-lhe operar em ambientes desafiadores.
A versatilidade do A-29 é impressionante - vigilância de fronteira, reconhecimento, escolta aérea, treinamento avançado de pilotos… Não surpreende que já esteja em serviço em 22 forças aéreas. E com custos operacionais tão baixos, quem não gostaria de adquiri-los?
O potencial de crescimento que vejo
Os conflitos militares intensificam-se e as disputas fronteiriças não cessam. Adicione a isto os rápidos avanços na tecnologia de jatos de combate e tem a receita perfeita para que as nações aumentem o seu gasto em defesa. Não me espanta que a Mordor Intelligence preveja um crescimento de 4,7% durante 2025-2030 para o mercado de aviação militar.
A Embraer tem tudo para aproveitar esta tendência. O seu KC-390 Millennium já está a servir em operações militares destacadas. No segundo trimestre de 2025, o seu segmento de Defesa e Segurança reportou receitas de $221 milhões, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Números que falam por si mesmos!
A concorrência não fica para trás
A Northrop Grumman oferece sistemas aéreos tripulados e não tripulados com aeronaves avançadas como o E-2D Advanced Hawkeye. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo é de 3,9%, com estimativas de vendas para 2025 que indicam um crescimento de 2,7%.
A Lockheed Martin destaca com o seu F-35 Lightning II e F-22 Raptor. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo impressiona: 10,3%, enquanto as estimativas de vendas para 2025 sugerem uma melhoria de 4,6%.
A Boeing não fica atrás com o seu F/A-18 Super Hornet e F-15EX. A sua taxa de crescimento de lucros a longo prazo atinge os 17,9%, com estimativas de vendas para 2025 que sugerem um aumento de 28,7%.
O desempenho das ações da ERJ
No último mês, as ações da Embraer subiram 3,1%, superando o crescimento de 1,9% da indústria aeroespacial-defesa. Atualmente, a Embraer mantém uma classificação Zacks #3 (Manter).
Devo investir na ERJ? Os números são promissores, mas questiono-me sempre se o mercado de defesa é moralmente sustentável. Estes aviões, embora tecnologicamente impressionantes, estão, no fim das contas, desenhados para o conflito. Mesmo assim, a partir de uma perspetiva puramente financeira, a posição da Embraer parece sólida num setor com procura crescente.