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El Salvador transferiu a sua reserva nacional de Bitcoin para múltiplas carteiras na sexta-feira como medida de proteção contra uma futura ameaça criptográfica, de acordo com publicações oficiais e registos da cadeia de blocos.
O país transferiu 6.274 BTC, aproximadamente $678 milhões a preços atuais, de uma única direção para 14 direções separadas, cada uma contendo até 500 BTC.
Carteiras divididas para limitar a exposição
De acordo com relatórios do Escritório de Bitcoin, a medida tinha como objetivo reduzir o impacto de um possível avanço quântico no futuro.
Os funcionários descreveram a mudança como um passo defensivo simples. Uma vez que se gastam fundos de uma direção de Bitcoin, a chave pública dessa direção torna-se visível na cadeia de blocos.
Adverte-se que essa chave pública seria o alvo se as máquinas quânticas alguma vez atingissem a capacidade de resolver a criptografia de curva elíptica.
Segundo o Projeto Once, 6 milhões de Bitcoin, avaliados em aproximadamente $650 mil milhões, poderiam estar expostos se tal capacidade se materializasse.
A lógica matemática por trás desta preocupação é clara: as chaves privadas de Bitcoin utilizam valores de 256 bits, e os sistemas quânticos atuais que executam o algoritmo de Shor nem sequer decifraram uma chave de três bits.
O risco quântico é maiormente teórico
Os especialistas afirmam que os ataques quânticos práticos contra Bitcoin não são iminentes. O Projeto Once e outros investigadores enfatizam que a ameaça continua a ser teórica por agora.
Nenhum computador quântico público demonstrou o poder necessário para ameaçar a criptografia moderna.
Michael Saylor comentou em junho que os avisos sobre ataques quânticos são exagerados e que, se surgisse uma ameaça real, seriam implementadas atualizações ao software de Bitcoin e ao ecossistema de hardware.
O argumento segue uma lógica simples: o software e o hardware podem ser modificados; a criptografia pode ser atualizada. Isto não elimina o risco por completo, mas coloca-o numa distância futura para a maioria dos observadores.
O ponto técnico que impulsiona esta ação é simples. Quando as moedas saem de uma direção, a cadeia de blocos revela a chave pública ligada à chave privada usada para assinar essa transação.
Se posteriormente surgisse um computador quântico suficientemente potente, essa chave pública poderia, em teoria, ser utilizada para derivar a chave privada e esvaziar a direção.
Ao distribuir os fundos entre 14 direções, El Salvador reduz a quantidade máxima exposta se alguma carteira individual fosse comprometida após realizar gastos.
O que isto significa para outros titulares
Os custodios e grandes titulares poderiam tomar nota destas medidas de baixo custo. O movimento tem um custo operacional pequeno mas um grande simbolismo.
Outros governos, exchanges e grandes titulares continuam a observar os avanços em criptografia; dividir grandes participações é uma técnica simples que podem utilizar sem alterar o funcionamento do Bitcoin em si.
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Fortaleza Bitcoin: El Salvador protege $678 milhões de a ameaça quântica
<translation_content> El Salvador transferiu a sua reserva nacional de Bitcoin para múltiplas carteiras na sexta-feira como medida de proteção contra uma futura ameaça criptográfica, de acordo com publicações oficiais e registos da cadeia de blocos.
O país transferiu 6.274 BTC, aproximadamente $678 milhões a preços atuais, de uma única direção para 14 direções separadas, cada uma contendo até 500 BTC.
Carteiras divididas para limitar a exposição
De acordo com relatórios do Escritório de Bitcoin, a medida tinha como objetivo reduzir o impacto de um possível avanço quântico no futuro.
Os funcionários descreveram a mudança como um passo defensivo simples. Uma vez que se gastam fundos de uma direção de Bitcoin, a chave pública dessa direção torna-se visível na cadeia de blocos.
Adverte-se que essa chave pública seria o alvo se as máquinas quânticas alguma vez atingissem a capacidade de resolver a criptografia de curva elíptica.
Segundo o Projeto Once, 6 milhões de Bitcoin, avaliados em aproximadamente $650 mil milhões, poderiam estar expostos se tal capacidade se materializasse.
A lógica matemática por trás desta preocupação é clara: as chaves privadas de Bitcoin utilizam valores de 256 bits, e os sistemas quânticos atuais que executam o algoritmo de Shor nem sequer decifraram uma chave de três bits.
O risco quântico é maiormente teórico
Os especialistas afirmam que os ataques quânticos práticos contra Bitcoin não são iminentes. O Projeto Once e outros investigadores enfatizam que a ameaça continua a ser teórica por agora.
Nenhum computador quântico público demonstrou o poder necessário para ameaçar a criptografia moderna.
Michael Saylor comentou em junho que os avisos sobre ataques quânticos são exagerados e que, se surgisse uma ameaça real, seriam implementadas atualizações ao software de Bitcoin e ao ecossistema de hardware.
O argumento segue uma lógica simples: o software e o hardware podem ser modificados; a criptografia pode ser atualizada. Isto não elimina o risco por completo, mas coloca-o numa distância futura para a maioria dos observadores.
O ponto técnico que impulsiona esta ação é simples. Quando as moedas saem de uma direção, a cadeia de blocos revela a chave pública ligada à chave privada usada para assinar essa transação.
Se posteriormente surgisse um computador quântico suficientemente potente, essa chave pública poderia, em teoria, ser utilizada para derivar a chave privada e esvaziar a direção.
Ao distribuir os fundos entre 14 direções, El Salvador reduz a quantidade máxima exposta se alguma carteira individual fosse comprometida após realizar gastos.
O que isto significa para outros titulares
Os custodios e grandes titulares poderiam tomar nota destas medidas de baixo custo. O movimento tem um custo operacional pequeno mas um grande simbolismo.
Outros governos, exchanges e grandes titulares continuam a observar os avanços em criptografia; dividir grandes participações é uma técnica simples que podem utilizar sem alterar o funcionamento do Bitcoin em si. </translation_content>