O índice do dólar subiu +0,65% na quarta-feira, atingindo um máximo de 2 semanas, impulsionado por uma onda de sinais hawkish do Fed. Aqui está o que desencadeou o movimento:
O Catalisador: O Departamento de Estatísticas do Trabalho cancelou inesperadamente o relatório de emprego de outubro—uma bomba que derrubou as expectativas dos otimistas em relação a cortes nas taxas. Com dados econômicos chave agora em falta antes da reunião do FOMC de dezembro, os mercados cortaram as probabilidades de cortes nas taxas do Fed de 70% na semana passada para apenas 28%.
Adicionando combustível ao fogo, as atas do Fed de outubro revelaram que “muitos” oficiais querem manter as taxas estáveis até o final do ano. Sem surpresas lá—o mercado está precificando uma chance máxima de 28% de um corte de 25pb nos dias 9-10 de dezembro.
Movimentos de Câmbio Cruzado:
O EUR/USD caiu -0,46% para uma mínima de 1,5 semanas, à medida que o euro foi esmagado pela força do dólar, embora as conversações de paz na Ucrânia e a divergência entre o BCE e a Fed tenham proporcionado algum amortecimento.
O USD/JPY disparou +0.95% após um conselheiro do governo japonês sinalizar que o BOJ não aumentará as taxas antes de março—agora o Japão está lançando um enorme estímulo de 20 trilhões de ienes ( contra 13,9 trilhões do ano passado) apesar das preocupações com a dívida. Isso levou o iene a um nível mínimo em 10 meses.
Os Metais Preciosos Sofrem um Golpe: Ouro +0,40%, prata +0,66% à medida que a procura por refúgio diminuiu com o dólar mais forte. A verdadeira história: Os bancos centrais (especialmente o PBOC da China, com até 74,09 milhões de onças em reservas) continuam a acumular ouro—12 meses consecutivos de compras. Mas isso não conseguiu superar a decepção com o corte de taxas e a pressão de liquidação dos ETFs.
A Conclusão: Cortes de taxas estão fora de questão por enquanto. O mercado está a vigiar dezembro como um falcão.
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As esperanças de corte da taxa do Fed evaporam: Dólar dispara com sinais hawkish
O índice do dólar subiu +0,65% na quarta-feira, atingindo um máximo de 2 semanas, impulsionado por uma onda de sinais hawkish do Fed. Aqui está o que desencadeou o movimento:
O Catalisador: O Departamento de Estatísticas do Trabalho cancelou inesperadamente o relatório de emprego de outubro—uma bomba que derrubou as expectativas dos otimistas em relação a cortes nas taxas. Com dados econômicos chave agora em falta antes da reunião do FOMC de dezembro, os mercados cortaram as probabilidades de cortes nas taxas do Fed de 70% na semana passada para apenas 28%.
Adicionando combustível ao fogo, as atas do Fed de outubro revelaram que “muitos” oficiais querem manter as taxas estáveis até o final do ano. Sem surpresas lá—o mercado está precificando uma chance máxima de 28% de um corte de 25pb nos dias 9-10 de dezembro.
Movimentos de Câmbio Cruzado:
Os Metais Preciosos Sofrem um Golpe: Ouro +0,40%, prata +0,66% à medida que a procura por refúgio diminuiu com o dólar mais forte. A verdadeira história: Os bancos centrais (especialmente o PBOC da China, com até 74,09 milhões de onças em reservas) continuam a acumular ouro—12 meses consecutivos de compras. Mas isso não conseguiu superar a decepção com o corte de taxas e a pressão de liquidação dos ETFs.
A Conclusão: Cortes de taxas estão fora de questão por enquanto. O mercado está a vigiar dezembro como um falcão.