Juiz norte-americano exige esclarecimentos sobre a potencial pena de prisão de Do Kwon na Coreia do Sul, focando nos riscos judiciais em vários países antes da sentença
De acordo com informações do site Coin World, o cofundador da Terraform Labs, Do Kwon, será sentenciado esta quinta-feira em Nova Iorque, tendo-se declarado previamente culpado de dois crimes graves (fraude eletrónica e conspiração para fraude). Antes da sentença, o juiz federal norte-americano Paul Engelmayer exigiu que acusação e defesa esclarecessem as acusações que Kwon enfrenta na Coreia do Sul, bem como as “penas máxima e mínima”, de forma a avaliar o seu risco judicial em múltiplos países. Segundo documentos judiciais, o juiz pretende saber se, caso Kwon cumpra pena nos EUA e seja depois extraditado para a Coreia do Sul, existe possibilidade de libertação antecipada, e de que forma será contabilizado o tempo de detenção na Coreia. Os advogados de Kwon afirmam que, se extraditado para a Coreia do Sul, ele voltará à fase de detenção preventiva e, em caso de condenação, arrisca uma pena máxima de 40 anos de prisão. Os documentos indicam ainda que o juiz questionou ambas as partes sobre a possibilidade de o “tempo de 4 meses cumprido por Kwon na prisão do Montenegro” não ser contabilizado na pena norte-americana, para evitar a duplicação do desconto de pena entre jurisdições. Kwon esteve detido no Montenegro por utilização de documentos de viagem falsos, tendo ali contestado múltiplos pedidos de extradição durante mais de um ano. O Ministério Público dos EUA pede uma pena de, pelo menos, 12 anos de prisão, alegando que os prejuízos causados “superam a soma dos causados por SBF, Mashinsky e o responsável da OneCoin, Greenwood”. A defesa sugere uma pena não superior a 5 anos. Do Kwon desapareceu após o colapso da Terra em 2022, tendo sido detido no Montenegro em 2023. Tanto a Coreia do Sul como os EUA apresentaram acusações contra ele, prevendo-se que, após cumprir pena nos EUA, enfrente nova detenção e julgamento na Coreia. O juiz anunciará uma decisão preliminar sobre a sentença na quinta-feira, mas a natureza transnacional do caso faz prever que os processos se prolonguem por vários anos. (Finance Feeds)
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Juiz norte-americano exige esclarecimentos sobre a potencial pena de prisão de Do Kwon na Coreia do Sul, focando nos riscos judiciais em vários países antes da sentença
De acordo com informações do site Coin World, o cofundador da Terraform Labs, Do Kwon, será sentenciado esta quinta-feira em Nova Iorque, tendo-se declarado previamente culpado de dois crimes graves (fraude eletrónica e conspiração para fraude). Antes da sentença, o juiz federal norte-americano Paul Engelmayer exigiu que acusação e defesa esclarecessem as acusações que Kwon enfrenta na Coreia do Sul, bem como as “penas máxima e mínima”, de forma a avaliar o seu risco judicial em múltiplos países. Segundo documentos judiciais, o juiz pretende saber se, caso Kwon cumpra pena nos EUA e seja depois extraditado para a Coreia do Sul, existe possibilidade de libertação antecipada, e de que forma será contabilizado o tempo de detenção na Coreia. Os advogados de Kwon afirmam que, se extraditado para a Coreia do Sul, ele voltará à fase de detenção preventiva e, em caso de condenação, arrisca uma pena máxima de 40 anos de prisão. Os documentos indicam ainda que o juiz questionou ambas as partes sobre a possibilidade de o “tempo de 4 meses cumprido por Kwon na prisão do Montenegro” não ser contabilizado na pena norte-americana, para evitar a duplicação do desconto de pena entre jurisdições. Kwon esteve detido no Montenegro por utilização de documentos de viagem falsos, tendo ali contestado múltiplos pedidos de extradição durante mais de um ano. O Ministério Público dos EUA pede uma pena de, pelo menos, 12 anos de prisão, alegando que os prejuízos causados “superam a soma dos causados por SBF, Mashinsky e o responsável da OneCoin, Greenwood”. A defesa sugere uma pena não superior a 5 anos. Do Kwon desapareceu após o colapso da Terra em 2022, tendo sido detido no Montenegro em 2023. Tanto a Coreia do Sul como os EUA apresentaram acusações contra ele, prevendo-se que, após cumprir pena nos EUA, enfrente nova detenção e julgamento na Coreia. O juiz anunciará uma decisão preliminar sobre a sentença na quinta-feira, mas a natureza transnacional do caso faz prever que os processos se prolonguem por vários anos. (Finance Feeds)