Cada projeto de criptomoeda guarda no seu íntimo um sonho — tornar-se, no fim, uma verdadeira "comunidade digital autogerida" onde é a comunidade que decide. Mas a realidade é dura: praticamente todos os projetos, ao arrancar, dependem de um núcleo centralizado. Como é que a KITE vai percorrer este caminho desde o "arranque centralizado" até à "maratona da descentralização"? Isto vai determinar se o projeto consegue sobreviver a longo prazo e manter a sua dignidade.
**Fase de arranque: deixar os profissionais tomar a dianteira**
Quando o projeto está a começar, decisões como a direção tecnológica, o desenvolvimento do produto e a gestão dos fundos são, basicamente, tomadas pela fundação e pelo grupo central de desenvolvimento. Não há volta a dar: nesta fase, o que importa é a velocidade e a capacidade de execução — alguém tem de tomar decisões para passar do zero ao um.
Mas aqui está uma armadilha: a capacidade e integridade da equipa tornam-se a única garantia, e a comunidade praticamente não tem voz.
Qual é o caminho inteligente? Mesmo que a equipa detenha o controlo nesta fase, tem de maximizar a transparência — partilhar regularmente o progresso do desenvolvimento, publicar dados financeiros e criar um fórum decente onde a comunidade possa expressar-se. Isto é fundamental para preparar a transição futura do poder.
**Fase de transição: transferir gradualmente o poder para a comunidade**
Quando a mainnet estiver lançada e o ecossistema mostrar sinais de vida, certas decisões menos críticas podem ser submetidas à votação da comunidade. Por exemplo: como distribuir os fundos de apoio ao ecossistema, quais novos projetos apoiar, ou se o valor base do Gas da rede deve ser ajustado — é aqui que a função de governance do $KITE começa realmente a contar.
Alguns pontos-chave no design: - **Mecanismo de propostas**: Deve haver um processo claro e critérios definidos desde a discussão comunitária até à votação on-chain - **Voto por delegação**: Detentores comuns podem delegar o seu poder de voto a representantes experientes, aumentando a participação sem perder profissionalismo - **Governança otimista**: Certas decisões podem ser executadas primeiro e supervisionadas depois
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EyeOfTheTokenStorm
· 12-12 12:07
Parece tudo bom, mas o ponto crucial é a integridade da equipe... Os dados históricos mostram que, na maioria das vezes, projetos que parecem promissores são apenas teoria. Com base nos ciclos de mercado, será que a KITE conseguirá manter a transparência até o fim? Tenho minhas reservas.
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YieldWhisperer
· 12-12 11:30
Palavras são agradáveis, mas o mais importante é se a equipa é confiável ou não, não é?
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GateUser-1a2ed0b9
· 12-10 19:48
Mais uma vez, aquela velha história de "centralizar primeiro, depois descentralizar", só ouvir, não leve demasiado a sério
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WalletWhisperer
· 12-10 10:25
Dizer que é bonito, mas essa rota de centralização para descentralização... a maioria dos projetos acaba fracassando na metade, é apenas um esquema de captação de fundos
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SchrodingerGas
· 12-09 19:32
Fala-se muito bem, mas já vi demasiadas vezes este tipo de promessa de “transparência total”. O mais importante é analisar os dados on-chain, porque a divulgação financeira é das coisas mais fáceis de se tornar apenas uma ferramenta de relações públicas.
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ProposalDetective
· 12-09 19:28
Então e a transparência prometida? No fim, depende sempre do humor da Fundação...
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IntrovertMetaverse
· 12-09 19:27
Falam muito bem, mas na realidade a equipa no início agarra-se ao saco do dinheiro e não o larga. Transparência total? Pois, estou para ver...
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zkProofGremlin
· 12-09 19:26
Dizes coisas bastante acertadas, mas será que a KITE consegue mesmo chegar a esse ponto? Estou céptico, acho que no final vai acabar por ser decidido pelos grandes investidores.
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WalletDetective
· 12-09 19:21
É mais uma vez o velho guião da "descentralização gradual do poder", no fundo tudo depende de saber se a equipa está realmente disposta a entregar o controlo.
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gas_fee_therapist
· 12-09 19:10
É outra vez o velho truque de "primeiro centralizar, depois descentralizar". Falam bonito, mas o fundamental continua a ser se a equipa é ou não de confiança...
Cada projeto de criptomoeda guarda no seu íntimo um sonho — tornar-se, no fim, uma verdadeira "comunidade digital autogerida" onde é a comunidade que decide. Mas a realidade é dura: praticamente todos os projetos, ao arrancar, dependem de um núcleo centralizado. Como é que a KITE vai percorrer este caminho desde o "arranque centralizado" até à "maratona da descentralização"? Isto vai determinar se o projeto consegue sobreviver a longo prazo e manter a sua dignidade.
**Fase de arranque: deixar os profissionais tomar a dianteira**
Quando o projeto está a começar, decisões como a direção tecnológica, o desenvolvimento do produto e a gestão dos fundos são, basicamente, tomadas pela fundação e pelo grupo central de desenvolvimento. Não há volta a dar: nesta fase, o que importa é a velocidade e a capacidade de execução — alguém tem de tomar decisões para passar do zero ao um.
Mas aqui está uma armadilha: a capacidade e integridade da equipa tornam-se a única garantia, e a comunidade praticamente não tem voz.
Qual é o caminho inteligente? Mesmo que a equipa detenha o controlo nesta fase, tem de maximizar a transparência — partilhar regularmente o progresso do desenvolvimento, publicar dados financeiros e criar um fórum decente onde a comunidade possa expressar-se. Isto é fundamental para preparar a transição futura do poder.
**Fase de transição: transferir gradualmente o poder para a comunidade**
Quando a mainnet estiver lançada e o ecossistema mostrar sinais de vida, certas decisões menos críticas podem ser submetidas à votação da comunidade. Por exemplo: como distribuir os fundos de apoio ao ecossistema, quais novos projetos apoiar, ou se o valor base do Gas da rede deve ser ajustado — é aqui que a função de governance do $KITE começa realmente a contar.
Alguns pontos-chave no design:
- **Mecanismo de propostas**: Deve haver um processo claro e critérios definidos desde a discussão comunitária até à votação on-chain
- **Voto por delegação**: Detentores comuns podem delegar o seu poder de voto a representantes experientes, aumentando a participação sem perder profissionalismo
- **Governança otimista**: Certas decisões podem ser executadas primeiro e supervisionadas depois