A aposta de Washington em manter Pequim dependente de chips avançados de IA pode sair pela culatra. Todo o manual da “dependência controlada” soa bem no papel—mas as cadeias de abastecimento não ligam a desejos políticos. Quando uma porta se fecha, os fabricantes encontram janelas. A história está cheia de embargos tecnológicos que apenas aceleraram alternativas domésticas. A mineração de cripto já nos ensinou essa lição há anos: cortar o acesso e ver a inovação explodir noutro lado. Os mesmos chips que alimentam modelos de IA fazem funcionar redes blockchain. Controlar o silício é controlar o futuro? Talvez. Ou talvez seja apenas entregar aos concorrentes um roteiro.