Representando 1,8 milhões de trabalhadores da educação, a Federação de Professores dos EUA (AFT) recentemente enviou uma petição direta ao Senado — solicitando a retirada do projeto de lei sobre a Estrutura do Mercado de Criptomoedas.
A CNBC divulgou primeiro o documento. A situação causou um grande alvoroço.
A presidente da AFT, Randi Weingarten, deixou claro na carta: este projeto de lei não oferece proteção regulatória suficiente. Ele colocará famílias trabalhadoras comuns, que normalmente não têm ligação com ativos digitais, na linha de fogo do risco financeiro. Ainda mais grave, a estabilidade da aposentadoria pode ser abalada.
Resumindo: não usem o nosso dinheiro de aposentadoria para apostar em coisas incertas.
O que exatamente a união está preocupada? Duas questões.
Primeiro, as pensões podem ser involuntariamente envolvidas com ativos digitais. Se o projeto passar, os limites para entrada de ativos digitais em contas de aposentadoria, planos 401(k), e várias carteiras de investimentos para aposentadoria serão significativamente reduzidos. AFT acredita que, para grupos com capacidade de risco limitada, essa abordagem é extremamente irresponsável.
A segunda questão é ainda mais sutil — a "tokenização de ações" pode se tornar uma porta dos fundos para que empresas evitem a fiscalização de valores mobiliários. Weingarten apontou uma falha fatal: as empresas podem empacotar ações em tokens e colocá-los na blockchain para circulação, contornando assim as exigências rígidas de registro, divulgação de informações e supervisão presentes na legislação tradicional de valores mobiliários.
Quais podem ser as consequências? A proteção aos investidores será ignorada, a responsabilização regulatória falhará, e até mesmo ativos tradicionais poderão ser contaminados como "ativos de alto risco". Ela alertou: "Mesmo que o fundo de aposentadoria invista em valores mobiliários tradicionais que parecem normais, no final, eles podem ser forçados a manter ativos de risco sem motivo aparente."
As preocupações da AFT vão além. A carta também menciona que o projeto de lei apresenta uma fiscalização claramente insuficiente para atividades ilegais no setor de criptomoedas, e essas brechas regulatórias podem gerar riscos sistêmicos maiores.
Resumindo, a AFT não está completamente contra as criptomoedas, mas se opõe a permitir que fundos de aposentadoria, enquanto o quadro regulatório ainda está incompleto e a tokenização possa contornar as leis de valores mobiliários, assumam riscos que não deveriam.
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Representando 1,8 milhões de trabalhadores da educação, a Federação de Professores dos EUA (AFT) recentemente enviou uma petição direta ao Senado — solicitando a retirada do projeto de lei sobre a Estrutura do Mercado de Criptomoedas.
A CNBC divulgou primeiro o documento. A situação causou um grande alvoroço.
A presidente da AFT, Randi Weingarten, deixou claro na carta: este projeto de lei não oferece proteção regulatória suficiente. Ele colocará famílias trabalhadoras comuns, que normalmente não têm ligação com ativos digitais, na linha de fogo do risco financeiro. Ainda mais grave, a estabilidade da aposentadoria pode ser abalada.
Resumindo: não usem o nosso dinheiro de aposentadoria para apostar em coisas incertas.
O que exatamente a união está preocupada? Duas questões.
Primeiro, as pensões podem ser involuntariamente envolvidas com ativos digitais. Se o projeto passar, os limites para entrada de ativos digitais em contas de aposentadoria, planos 401(k), e várias carteiras de investimentos para aposentadoria serão significativamente reduzidos. AFT acredita que, para grupos com capacidade de risco limitada, essa abordagem é extremamente irresponsável.
A segunda questão é ainda mais sutil — a "tokenização de ações" pode se tornar uma porta dos fundos para que empresas evitem a fiscalização de valores mobiliários. Weingarten apontou uma falha fatal: as empresas podem empacotar ações em tokens e colocá-los na blockchain para circulação, contornando assim as exigências rígidas de registro, divulgação de informações e supervisão presentes na legislação tradicional de valores mobiliários.
Quais podem ser as consequências? A proteção aos investidores será ignorada, a responsabilização regulatória falhará, e até mesmo ativos tradicionais poderão ser contaminados como "ativos de alto risco". Ela alertou: "Mesmo que o fundo de aposentadoria invista em valores mobiliários tradicionais que parecem normais, no final, eles podem ser forçados a manter ativos de risco sem motivo aparente."
As preocupações da AFT vão além. A carta também menciona que o projeto de lei apresenta uma fiscalização claramente insuficiente para atividades ilegais no setor de criptomoedas, e essas brechas regulatórias podem gerar riscos sistêmicos maiores.
Resumindo, a AFT não está completamente contra as criptomoedas, mas se opõe a permitir que fundos de aposentadoria, enquanto o quadro regulatório ainda está incompleto e a tokenização possa contornar as leis de valores mobiliários, assumam riscos que não deveriam.