A linha entre segurança nacional e privacidade pessoal ficou ainda mais difusa. Uma proposta recente de Washington quer que viajantes de 42 países entreguem cinco anos deatividade nas redes sociais antes de pisar nos EUA. Estamos a falar de histórico completo—publicações, contas, pegadas digitais.
O alvo? O Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem, mais conhecido como ESTA. É a porta de entrada digital que a maioria dos visitantes isentos de visto utiliza. Agora imagine os oficiais de fronteira a percorrer meio década de tweets, stories do Instagram e publicações no Facebook antes de carimbar o seu passaporte.
Isto levanta questões desconfortáveis. Quem armazena esses dados? Por quanto tempo os mantêm? O que acontece quando os governos exigem acesso de porta dos fundos às plataformas? Num mundo onde os defensores do blockchain promovem descentralização e soberania de dados, isto parece um passo gigante para trás. Privacidade não é apenas uma palavra da moda tecnológica—está a tornar-se uma peça de negociação geopolítica.
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GreenCandleCollector
· 12-11 01:54
Registamos nas redes sociais durante cinco anos e entregámos tudo... Isto não é uma forma disfarçada de censura, é simplesmente genial.
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BlockDetective
· 12-11 01:53
Registo de redes sociais de cinco anos a entregar? Isto não é mais do que o prelúdio de uma ditadura digital... O significado do aparecimento do Web3 tornou-se agora mais claro.
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Fren_Not_Food
· 12-11 01:46
Entregar todos os registros de redes sociais dos últimos cinco anos? Isso não é uma vigilância disfarçada, é realmente absurdo
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UncommonNPC
· 12-11 01:39
Caramba, registos de redes sociais de há 5 anos? Isto não é claramente uma tentativa de descobrir o meu passado sombrio?
A linha entre segurança nacional e privacidade pessoal ficou ainda mais difusa. Uma proposta recente de Washington quer que viajantes de 42 países entreguem cinco anos deatividade nas redes sociais antes de pisar nos EUA. Estamos a falar de histórico completo—publicações, contas, pegadas digitais.
O alvo? O Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem, mais conhecido como ESTA. É a porta de entrada digital que a maioria dos visitantes isentos de visto utiliza. Agora imagine os oficiais de fronteira a percorrer meio década de tweets, stories do Instagram e publicações no Facebook antes de carimbar o seu passaporte.
Isto levanta questões desconfortáveis. Quem armazena esses dados? Por quanto tempo os mantêm? O que acontece quando os governos exigem acesso de porta dos fundos às plataformas? Num mundo onde os defensores do blockchain promovem descentralização e soberania de dados, isto parece um passo gigante para trás. Privacidade não é apenas uma palavra da moda tecnológica—está a tornar-se uma peça de negociação geopolítica.