Recentemente, o ETF de Bitcoin à vista voltou a receber quase 50 milhões de dólares em fundos, o que indica que o capital tradicional realmente está entrando de forma contínua. No entanto, o que me interessa mais é o outro significado por trás disso — o ecossistema de criptomoedas está silenciosamente fazendo uma grande coisa, que é transferir gradualmente para a cadeia os verdadeiramente úteis do setor financeiro tradicional.

Lorenzo Protocol é um exemplo representativo desse tipo de projeto. Simplificando, o que ele faz parece bastante simples: transformar estratégias de negociação e ferramentas de gestão de ativos que normalmente são usadas por instituições, usando blockchain para criar produtos tokenizados abertos e transparentes. Assim, as pessoas comuns não precisam mais lidar com uma pilha de documentos, esperar por aprovações ou superar aquelas altas barreiras de entrada, podendo usar diretamente ferramentas de investimento que antes eram acessíveis apenas a profissionais.

Essa mudança aparentemente insignificante é, na verdade, de grande importância. Ela marca uma mudança na lógica de competição de toda a indústria — de competir para criar tokens conceituais mais atraentes, para competir para reconstruir de forma mais sólida a infraestrutura financeira. Olhando para todo o ecossistema, desde APRO (fornecendo fontes de dados confiáveis), Falcon (lidando com governança automativa), KITE (desenvolvendo camadas de pagamento com IA), até Lorenzo (focando na abertura da gestão de ativos), esses projetos colaboram, cada um resolvendo na cadeia os gargalos de eficiência, assimetria de informação e barreiras de entrada presentes no setor financeiro tradicional.

De um lado, há a entrada constante de capital mainstream; do outro, a infraestrutura está sendo aprimorada passo a passo. Essa é a verdadeira história que merece atenção.