Bitcoin está a mostrar cada vez mais claramente uma sensação: este movimento não tem liquidez alguma. O preço oscila ali, sem conseguir subir ou descer, como se estivesse preso por uma mão invisível numa determinada faixa. Os cerca de 90.000 dólares tornaram-se na “linha de trégua” temporária entre os compradores e vendedores.
Ao olhar para os dados, percebe-se que, nas últimas 24 horas, o máximo foi de 90.634 e o mínimo de 89.766, com uma variação tão estreita que dá sono. O volume de negócios também está tranquilo, com um volume de 5,4 mil milhões de USDT, que, para o Bitcoin, não é nada de especial. Este tipo de mercado, que se chama “consolidação” de forma suave, ou de forma mais direta, é o mercado a ficar parado num impasse.
Porém, por trás do impasse, muitas vezes há uma lógica. Pessoalmente, acho que este período prolongado de lateralização é, na verdade, uma forma de “queda substituída por lateralização”. O que quer dizer? É que o mercado originalmente tinha pressão para cair, mas não quer ou não tem motivação para descer de forma direta, então opta por usar o tempo para ganhar espaço, através de uma lateralização para digerir a pressão de venda e testar os níveis de suporte. O resultado é que não cai muito fundo, no máximo uma ou outra “injeção” para assustar, mas logo é puxado de volta à faixa de oscilações.
Do ponto de vista técnico, o indicador MACD, embora ainda esteja abaixo do zero, tem mostrado sinais de cruzamento de alta recentemente, com o histograma a virar para positivo, indicando que o momento de queda pode estar a diminuir. No entanto, as médias móveis, como a EMA, continuam com um alinhamento de baixa, e a tendência ainda não se inverteu completamente. Estes sinais contraditórios são típicos de um mercado de lateralização — compradores e vendedores a testar os limites, sem ninguém com capacidade de decidir tudo de uma vez.
No fundamental, também há prós e contras. Há boas notícias, como instituições a entrarem no mercado, o grande banco brasileiro a sugerir alocação em Bitcoin, e fundos de ETF spot nos EUA a continuar a receber capital, o que dá suporte ao mercado. Mas, macroeconomicamente, há incertezas, como as preocupações com possíveis aumentos de juros pelo Banco do Japão, que continuam a pairar como uma espada pendurada. Assim, o mercado optou pelo caminho mais cauteloso: andar de lado.
Para os nossos jogadores comuns, este mercado pode esconder oportunidades. Como a nossa análise indica que é “queda substituída por lateralização” e não um sinal de uma queda abrupta, a estratégia pode ser mais flexível. Especialmente para quem gosta de fazer trades de swing, pode colocar ordens próximas ao limite inferior da faixa de oscilações, perto de 89.000 ou até de 88.500 dólares, níveis de suporte testados várias vezes. Defina stop-loss, e tente apanhar um rebound até ao limite superior da faixa para obter lucro. Quanto mais tempo ficar a lateralizar, maior poderá ser o impulso de uma eventual explosão — claro que, neste caso, deve estar preparado para uma quebra de suporte para baixo.
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Bitcoin está a mostrar cada vez mais claramente uma sensação: este movimento não tem liquidez alguma. O preço oscila ali, sem conseguir subir ou descer, como se estivesse preso por uma mão invisível numa determinada faixa. Os cerca de 90.000 dólares tornaram-se na “linha de trégua” temporária entre os compradores e vendedores.
Ao olhar para os dados, percebe-se que, nas últimas 24 horas, o máximo foi de 90.634 e o mínimo de 89.766, com uma variação tão estreita que dá sono. O volume de negócios também está tranquilo, com um volume de 5,4 mil milhões de USDT, que, para o Bitcoin, não é nada de especial. Este tipo de mercado, que se chama “consolidação” de forma suave, ou de forma mais direta, é o mercado a ficar parado num impasse.
Porém, por trás do impasse, muitas vezes há uma lógica. Pessoalmente, acho que este período prolongado de lateralização é, na verdade, uma forma de “queda substituída por lateralização”. O que quer dizer? É que o mercado originalmente tinha pressão para cair, mas não quer ou não tem motivação para descer de forma direta, então opta por usar o tempo para ganhar espaço, através de uma lateralização para digerir a pressão de venda e testar os níveis de suporte. O resultado é que não cai muito fundo, no máximo uma ou outra “injeção” para assustar, mas logo é puxado de volta à faixa de oscilações.
Do ponto de vista técnico, o indicador MACD, embora ainda esteja abaixo do zero, tem mostrado sinais de cruzamento de alta recentemente, com o histograma a virar para positivo, indicando que o momento de queda pode estar a diminuir. No entanto, as médias móveis, como a EMA, continuam com um alinhamento de baixa, e a tendência ainda não se inverteu completamente. Estes sinais contraditórios são típicos de um mercado de lateralização — compradores e vendedores a testar os limites, sem ninguém com capacidade de decidir tudo de uma vez.
No fundamental, também há prós e contras. Há boas notícias, como instituições a entrarem no mercado, o grande banco brasileiro a sugerir alocação em Bitcoin, e fundos de ETF spot nos EUA a continuar a receber capital, o que dá suporte ao mercado. Mas, macroeconomicamente, há incertezas, como as preocupações com possíveis aumentos de juros pelo Banco do Japão, que continuam a pairar como uma espada pendurada. Assim, o mercado optou pelo caminho mais cauteloso: andar de lado.
Para os nossos jogadores comuns, este mercado pode esconder oportunidades. Como a nossa análise indica que é “queda substituída por lateralização” e não um sinal de uma queda abrupta, a estratégia pode ser mais flexível. Especialmente para quem gosta de fazer trades de swing, pode colocar ordens próximas ao limite inferior da faixa de oscilações, perto de 89.000 ou até de 88.500 dólares, níveis de suporte testados várias vezes. Defina stop-loss, e tente apanhar um rebound até ao limite superior da faixa para obter lucro. Quanto mais tempo ficar a lateralizar, maior poderá ser o impulso de uma eventual explosão — claro que, neste caso, deve estar preparado para uma quebra de suporte para baixo.