Às 2 da manhã, mais uma vez assistimos ao gráfico diário de criptomoedas a fazer uma queda digna de um livro de texto. Os olhos ardiam de cansaço, mas os dedos não tinham onde se apoiar.
Alguém no grupo perguntou com cautela: "Será uma oportunidade de comprar na baixa?"
Ninguém respondeu.
Se fosse há meio ano, já estaria inundado de memes e piadas de apostas altas. E agora? Silêncio absoluto, como se se ouvisse o som de uma carteira a partir.
**Isto não é um mercado em baixa, é o "evento de ninguém querer"**
Os dados estão à vista: ETF de ouro atraíram 1 bilhão de dólares em um único dia, gigantes de chips cresceram de repente ao tamanho de uma grande empresa de internet, o pool de negociação de stablecoins secou de forma absurda, e market makers e grandes investidores estão silenciosamente migrando para o mercado de ações diárias.
O Bitcoin, realmente esfriou?
A resposta dói mais do que uma queda abrupta.
Os traders veteranos já estão tão presos que começaram a ficar insensíveis, nem se dão ao trabalho de vender. Os recém-chegados, ao perguntarem sobre descentralização e contratos inteligentes, logo bocejam — "Isso dá dividendos? Se não tiver cashback, vou para os títulos do Tesouro dos EUA." A lógica das instituições é mais direta: títulos do Tesouro dos EUA rendem 5% ao ano de forma segura, dá para ganhar sentado, por que arriscar em algo que não gera juros, não tem fluxo de caixa e fica entre valor e pedra digital?
As histórias de antigamente desmoronaram.
"Combate à inflação"? Ouro virou uma loucura, Bitcoin caiu junto. "Evasão de sanções"? Cada vez mais parece com ações tradicionais. E o que dizer do termo "ouro digital"? Quem tem dinheiro sobrando já comprou barras de ouro, quem ainda se importa com palavras-chave e chaves privadas?
A questão central é simples e brutal: o próprio Bitcoin não gera rendimento, não tem fluxo de caixa, e falta uma narrativa nova para sustentá-lo. Quando o mundo se estabilizar, o capital vai embora em segundos.
**Mas isso não é o fim, apenas uma mudança de direção**
O dinheiro inteligente na cadeia já começou a se mover silenciosamente — o que eles estão procurando? Ativos na cadeia que possam gerar juros, ou seja, uma espécie de "títulos do Tesouro digitais".
Qual é a ferramenta? Novos mecanismos dentro de stablecoins, como o USDD, que estão sendo lançados.
O funcionamento é realmente interessante.
O mais recente design do "pool de rendimento de títulos do Tesouro" do USDD é assim:
Primeiro nível, os ativos de reserva são títulos do Tesouro dos EUA reais, auditados em tempo real na cadeia, cada CUSIP pode ser verificado, e uma inadimplência equivale à falência do governo americano — segurança não é problema.
Segundo nível, os títulos do Tesouro geram uma taxa de 5,3% ao ano, e esses juros são automaticamente airdropados para os detentores de USDD, chegando às contas às 8h da manhã, sem necessidade de qualquer ação.
Isso cria um fenômeno interessante: você não precisa abrir conta na Wall Street, nem conhecer gestores de fundos, pode simplesmente manter uma exposição a títulos do Tesouro garantidos por ativos reais na cadeia, e ainda receber juros.
Do ponto de vista dos participantes do mercado, o que isso resolve?
Instituições que precisam de rendimento estável não precisam mais oscilar entre cripto e finanças tradicionais. Os investidores de varejo também têm um ativo na cadeia que realmente gera fluxo de caixa, ao invés de apostar na valorização de uma moeda.
A lógica do capital é bastante realista: me dê rendimento, me dê garantias transparentes, e me ofereça conveniência na cadeia. Quando esses três critérios são atendidos, o dinheiro naturalmente chega.
Isso também explica por que, nos últimos meses, o mercado de stablecoins se aqueceu repentinamente — não é uma recuperação após o Bitcoin esfriar, mas uma resposta à demanda real do mercado.
Voltando ao gráfico às 2 da manhã. Quando alguém perguntar "Devo comprar na baixa?", talvez não esteja perguntando sobre Bitcoin, mas sim: "Este ativo na cadeia que gera juros vale a pena ser alocado?" A resposta pode ser bem mais complexa.
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Às 2 da manhã, mais uma vez assistimos ao gráfico diário de criptomoedas a fazer uma queda digna de um livro de texto. Os olhos ardiam de cansaço, mas os dedos não tinham onde se apoiar.
Alguém no grupo perguntou com cautela: "Será uma oportunidade de comprar na baixa?"
Ninguém respondeu.
Se fosse há meio ano, já estaria inundado de memes e piadas de apostas altas. E agora? Silêncio absoluto, como se se ouvisse o som de uma carteira a partir.
**Isto não é um mercado em baixa, é o "evento de ninguém querer"**
Os dados estão à vista: ETF de ouro atraíram 1 bilhão de dólares em um único dia, gigantes de chips cresceram de repente ao tamanho de uma grande empresa de internet, o pool de negociação de stablecoins secou de forma absurda, e market makers e grandes investidores estão silenciosamente migrando para o mercado de ações diárias.
O Bitcoin, realmente esfriou?
A resposta dói mais do que uma queda abrupta.
Os traders veteranos já estão tão presos que começaram a ficar insensíveis, nem se dão ao trabalho de vender. Os recém-chegados, ao perguntarem sobre descentralização e contratos inteligentes, logo bocejam — "Isso dá dividendos? Se não tiver cashback, vou para os títulos do Tesouro dos EUA." A lógica das instituições é mais direta: títulos do Tesouro dos EUA rendem 5% ao ano de forma segura, dá para ganhar sentado, por que arriscar em algo que não gera juros, não tem fluxo de caixa e fica entre valor e pedra digital?
As histórias de antigamente desmoronaram.
"Combate à inflação"? Ouro virou uma loucura, Bitcoin caiu junto. "Evasão de sanções"? Cada vez mais parece com ações tradicionais. E o que dizer do termo "ouro digital"? Quem tem dinheiro sobrando já comprou barras de ouro, quem ainda se importa com palavras-chave e chaves privadas?
A questão central é simples e brutal: o próprio Bitcoin não gera rendimento, não tem fluxo de caixa, e falta uma narrativa nova para sustentá-lo. Quando o mundo se estabilizar, o capital vai embora em segundos.
**Mas isso não é o fim, apenas uma mudança de direção**
O dinheiro inteligente na cadeia já começou a se mover silenciosamente — o que eles estão procurando? Ativos na cadeia que possam gerar juros, ou seja, uma espécie de "títulos do Tesouro digitais".
Qual é a ferramenta? Novos mecanismos dentro de stablecoins, como o USDD, que estão sendo lançados.
O funcionamento é realmente interessante.
O mais recente design do "pool de rendimento de títulos do Tesouro" do USDD é assim:
Primeiro nível, os ativos de reserva são títulos do Tesouro dos EUA reais, auditados em tempo real na cadeia, cada CUSIP pode ser verificado, e uma inadimplência equivale à falência do governo americano — segurança não é problema.
Segundo nível, os títulos do Tesouro geram uma taxa de 5,3% ao ano, e esses juros são automaticamente airdropados para os detentores de USDD, chegando às contas às 8h da manhã, sem necessidade de qualquer ação.
Isso cria um fenômeno interessante: você não precisa abrir conta na Wall Street, nem conhecer gestores de fundos, pode simplesmente manter uma exposição a títulos do Tesouro garantidos por ativos reais na cadeia, e ainda receber juros.
Do ponto de vista dos participantes do mercado, o que isso resolve?
Instituições que precisam de rendimento estável não precisam mais oscilar entre cripto e finanças tradicionais. Os investidores de varejo também têm um ativo na cadeia que realmente gera fluxo de caixa, ao invés de apostar na valorização de uma moeda.
A lógica do capital é bastante realista: me dê rendimento, me dê garantias transparentes, e me ofereça conveniência na cadeia. Quando esses três critérios são atendidos, o dinheiro naturalmente chega.
Isso também explica por que, nos últimos meses, o mercado de stablecoins se aqueceu repentinamente — não é uma recuperação após o Bitcoin esfriar, mas uma resposta à demanda real do mercado.
Voltando ao gráfico às 2 da manhã. Quando alguém perguntar "Devo comprar na baixa?", talvez não esteja perguntando sobre Bitcoin, mas sim: "Este ativo na cadeia que gera juros vale a pena ser alocado?" A resposta pode ser bem mais complexa.