Pi Network o que é? Por que vale a pena acompanhar?
Desenvolvido por uma equipa de doutorados da Universidade de Stanford, o Pi Network foi lançado em 2019 com o objetivo de democratizar a participação na criptomoeda. Diferente do mineração tradicional que requer hardware de alto consumo energético, este projeto permite que utilizadores comuns participem na manutenção da rede através de smartphones — uma tentativa importante de democratizar o ecossistema cripto.
Até outubro de 2024, o Pi Network já conta com mais de 45 milhões de utilizadores ativos. A principal atratividade do projeto reside na sua baixa pegada energética e facilidade de uso: os utilizadores só precisam abrir a aplicação e clicar num botão por dia para “minar”. Este processo simplificado de participação tem sido um fator-chave para o rápido crescimento do Pi.
Mais importante ainda, o lançamento da mainnet aberta até o final de 2024 marcará a primeira vez que o token Pi poderá ser negociado em plataformas de troca, sinalizando a transição do ecossistema fechado para uma fase de mercado real.
Arquitetura técnica e estrutura de participação
O Pi Network utiliza o Protocolo de Consenso Stellar (SCP), um sistema baseado em consenso federado, bastante diferente do mecanismo de prova de trabalho (PoW) do Bitcoin. As vantagens do SCP incluem:
Otimização de energia: elimina o design que consome muita energia, tornando possível a mineração via smartphone
Eficiência de processamento: capaz de suportar grandes volumes de transações sem lentidão
Segurança descentralizada: evita controle centralizado através do consenso federado, permitindo que os utilizadores participem na governança da rede
O Pi divide os participantes em quatro níveis de papel:
Pioneiros são os mineradores ativos diários, que verificam sua identidade ao fazer login; Contribuidores expandem o círculo de segurança, aumentando os ganhos de mineração; Embaixadores indicam novos membros para a ecologia; Operadores de nós executam software de nó em computadores pessoais, fortalecendo a descentralização da rede. Este modelo de múltiplos incentivos encoraja os utilizadores a contribuírem de forma real para a rede, recebendo recompensas correspondentes.
Mecanismo de ganhos e formas de adquirir tokens
A mineração básica é apenas uma das formas de obter Pi. A plataforma oferece múltiplos canais de incentivo:
Expansão do círculo de segurança pode acelerar a velocidade de mineração; Programa de indicações permite que os utilizadores recebam uma comissão pelas contribuições dos convidados; Atividades de recompensa periódicas distribuem Pi adicional para utilizadores ativos a longo prazo. Dados de outono de 2024 mostram que há uma forte motivação para atrair novos utilizadores ao ecossistema, com muitos participantes atraídos pela possibilidade de o projeto mudar o cenário da criptoeconomia.
Análise aprofundada da economia do token
O design do Pi segue o princípio de priorizar a comunidade. Limite total de 10 bilhões de Pi, com uma distribuição 80/20 — 80% (8 bilhões) para a comunidade, 20% (2 bilhões) reservados para a equipe central.
Três direções de distribuição comunitária:
Recompensas de mineração (6,5 bilhões) representam a maior parte, incentivando a participação ativa presente e futura. Antes do lançamento da mainnet, já foram gerados cerca de 3 bilhões, mas a certificação KYC pode reduzi-los para entre 1 e 2 bilhões. O restante será liberado gradualmente ao longo dos anos através de um novo mecanismo na mainnet, garantindo estabilidade de incentivos a longo prazo.
Construção do ecossistema (1 bilhão) será gerida pela futura Fundação Pi, destinada a patrocinar atividades comunitárias, subsídios para desenvolvedores e projetos ecológicos, impulsionando a inovação na rede.
Reserva de liquidez (500 milhões) garante negociações fluidas, oferecendo suporte de mercado suficiente para pioneiros e desenvolvedores.
A velocidade de desbloqueio da parte reservada para a equipe central estará vinculada ao progresso da mineração comunitária, podendo também ser sujeita a condições de bloqueio adicionais.
Lançamento da mainnet: progresso e expectativas
O roteiro de três fases do projeto descreve claramente sua evolução:
Primeira fase (fim de 2018 a março de 2020): testes beta do aplicativo móvel, com o whitepaper publicado em março de 2019 estabelecendo princípios centrais como acessibilidade, descentralização e sustentabilidade ecológica.
Segunda fase (março de 2020 a final de 2021): lançamento da rede de testes, permitindo que nós globais participem na validação de transações, preparando a infraestrutura para a mainnet.
Terceira fase: atualmente em fase de rede fechada (desde dezembro de 2021), operando em ambiente de testes isolados; o lançamento da mainnet aberta (em confirmação) está previsto para o final do ano, permitindo que o Pi seja interoperável com plataformas externas e outras blockchains.
A data exata de início ainda não foi divulgada oficialmente, mas o objetivo é até o final de 2024. Além disso, o prazo limite para KYC foi definido para 30 de novembro, com usuários não certificados recebendo um timer de extensão para proteger seus saldos.
Perspectivas de negociação após o lançamento da mainnet
Com a abertura da mainnet, a negociação do Pi deverá se diversificar:
Exchanges centralizadas como algumas plataformas oferecerão canais de troca com moeda fiduciária, permitindo que os usuários depositem fundos e façam ordens de compra e venda. Essas plataformas são populares por sua liquidez e interface intuitiva.
Exchanges descentralizadas suportam conexão direta com carteiras, ideais para usuários familiarizados com Web3 que desejam negociações ponto a ponto.
Mercados P2P permitem negociações diretas entre usuários, mas requerem atenção a riscos de fraude e condições desiguais.
Para se preparar, os utilizadores devem completar a KYC antes do lançamento, configurar carteiras compatíveis (como Pi Wallet) e acompanhar as comunicações oficiais para novidades.
Riscos e desafios a serem considerados
Apesar da inovação, o Pi Network apresenta riscos que não podem ser ignorados:
Atrasos no lançamento: várias adiamentos geraram dúvidas entre alguns utilizadores, e o prolongamento dos testes levanta preocupações sobre a preparação da rede.
Incerteza na descoberta de valor: até novembro de 2024, o Pi ainda não possui preço oficial no mercado aberto. Apesar de plataformas de especulação tentarem estimar seu valor, o preço real só será conhecido após o lançamento.
Riscos de segurança: com o aumento de utilizadores, há um crescimento de golpes de phishing direcionados aos utilizadores do Pi. É fundamental verificar informações apenas por canais oficiais e evitar plataformas não autorizadas.
Ambiente regulatório incerto: políticas globais de criptomoedas estão se tornando mais restritivas, e a entrada do Pi em exchanges principais pode enfrentar obstáculos regulatórios, atrasando seu início.
Perguntas frequentes (Q&A)
Quando a mainnet será lançada? Prevista para o final de 2024, com data exata a ser confirmada oficialmente.
Posso vender Pi agora? Ainda não. Atualmente, o Pi só circula dentro do ecossistema de testes; após o lançamento da mainnet, será possível negociá-lo em exchanges.
Minerar prejudica o celular? Não. O design de baixo consumo do Pi evita impacto significativo na bateria ou uso de dados.
O que é Pi IOU? São tokens de opção de Pi emitidos por plataformas de especulação, sem respaldo oficial ou garantia de ativos, apresentando alto risco.
A história do Pi Network ainda está sendo escrita. Desde a inovação de minerar pelo celular até a iminente abertura da mainnet, o projeto está colocando em prática a ideia de “popularizar a criptomoeda”. O sucesso ou fracasso será revelado no momento em que a rede estiver totalmente aberta e o mercado fornecer feedback real.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
Pi Network (PI): A jornada de evolução desde a mineração móvel até à rede principal aberta
Pi Network o que é? Por que vale a pena acompanhar?
Desenvolvido por uma equipa de doutorados da Universidade de Stanford, o Pi Network foi lançado em 2019 com o objetivo de democratizar a participação na criptomoeda. Diferente do mineração tradicional que requer hardware de alto consumo energético, este projeto permite que utilizadores comuns participem na manutenção da rede através de smartphones — uma tentativa importante de democratizar o ecossistema cripto.
Até outubro de 2024, o Pi Network já conta com mais de 45 milhões de utilizadores ativos. A principal atratividade do projeto reside na sua baixa pegada energética e facilidade de uso: os utilizadores só precisam abrir a aplicação e clicar num botão por dia para “minar”. Este processo simplificado de participação tem sido um fator-chave para o rápido crescimento do Pi.
Mais importante ainda, o lançamento da mainnet aberta até o final de 2024 marcará a primeira vez que o token Pi poderá ser negociado em plataformas de troca, sinalizando a transição do ecossistema fechado para uma fase de mercado real.
Arquitetura técnica e estrutura de participação
O Pi Network utiliza o Protocolo de Consenso Stellar (SCP), um sistema baseado em consenso federado, bastante diferente do mecanismo de prova de trabalho (PoW) do Bitcoin. As vantagens do SCP incluem:
O Pi divide os participantes em quatro níveis de papel:
Pioneiros são os mineradores ativos diários, que verificam sua identidade ao fazer login; Contribuidores expandem o círculo de segurança, aumentando os ganhos de mineração; Embaixadores indicam novos membros para a ecologia; Operadores de nós executam software de nó em computadores pessoais, fortalecendo a descentralização da rede. Este modelo de múltiplos incentivos encoraja os utilizadores a contribuírem de forma real para a rede, recebendo recompensas correspondentes.
Mecanismo de ganhos e formas de adquirir tokens
A mineração básica é apenas uma das formas de obter Pi. A plataforma oferece múltiplos canais de incentivo:
Expansão do círculo de segurança pode acelerar a velocidade de mineração; Programa de indicações permite que os utilizadores recebam uma comissão pelas contribuições dos convidados; Atividades de recompensa periódicas distribuem Pi adicional para utilizadores ativos a longo prazo. Dados de outono de 2024 mostram que há uma forte motivação para atrair novos utilizadores ao ecossistema, com muitos participantes atraídos pela possibilidade de o projeto mudar o cenário da criptoeconomia.
Análise aprofundada da economia do token
O design do Pi segue o princípio de priorizar a comunidade. Limite total de 10 bilhões de Pi, com uma distribuição 80/20 — 80% (8 bilhões) para a comunidade, 20% (2 bilhões) reservados para a equipe central.
Três direções de distribuição comunitária:
Recompensas de mineração (6,5 bilhões) representam a maior parte, incentivando a participação ativa presente e futura. Antes do lançamento da mainnet, já foram gerados cerca de 3 bilhões, mas a certificação KYC pode reduzi-los para entre 1 e 2 bilhões. O restante será liberado gradualmente ao longo dos anos através de um novo mecanismo na mainnet, garantindo estabilidade de incentivos a longo prazo.
Construção do ecossistema (1 bilhão) será gerida pela futura Fundação Pi, destinada a patrocinar atividades comunitárias, subsídios para desenvolvedores e projetos ecológicos, impulsionando a inovação na rede.
Reserva de liquidez (500 milhões) garante negociações fluidas, oferecendo suporte de mercado suficiente para pioneiros e desenvolvedores.
A velocidade de desbloqueio da parte reservada para a equipe central estará vinculada ao progresso da mineração comunitária, podendo também ser sujeita a condições de bloqueio adicionais.
Lançamento da mainnet: progresso e expectativas
O roteiro de três fases do projeto descreve claramente sua evolução:
Primeira fase (fim de 2018 a março de 2020): testes beta do aplicativo móvel, com o whitepaper publicado em março de 2019 estabelecendo princípios centrais como acessibilidade, descentralização e sustentabilidade ecológica.
Segunda fase (março de 2020 a final de 2021): lançamento da rede de testes, permitindo que nós globais participem na validação de transações, preparando a infraestrutura para a mainnet.
Terceira fase: atualmente em fase de rede fechada (desde dezembro de 2021), operando em ambiente de testes isolados; o lançamento da mainnet aberta (em confirmação) está previsto para o final do ano, permitindo que o Pi seja interoperável com plataformas externas e outras blockchains.
A data exata de início ainda não foi divulgada oficialmente, mas o objetivo é até o final de 2024. Além disso, o prazo limite para KYC foi definido para 30 de novembro, com usuários não certificados recebendo um timer de extensão para proteger seus saldos.
Perspectivas de negociação após o lançamento da mainnet
Com a abertura da mainnet, a negociação do Pi deverá se diversificar:
Exchanges centralizadas como algumas plataformas oferecerão canais de troca com moeda fiduciária, permitindo que os usuários depositem fundos e façam ordens de compra e venda. Essas plataformas são populares por sua liquidez e interface intuitiva.
Exchanges descentralizadas suportam conexão direta com carteiras, ideais para usuários familiarizados com Web3 que desejam negociações ponto a ponto.
Mercados P2P permitem negociações diretas entre usuários, mas requerem atenção a riscos de fraude e condições desiguais.
Para se preparar, os utilizadores devem completar a KYC antes do lançamento, configurar carteiras compatíveis (como Pi Wallet) e acompanhar as comunicações oficiais para novidades.
Riscos e desafios a serem considerados
Apesar da inovação, o Pi Network apresenta riscos que não podem ser ignorados:
Atrasos no lançamento: várias adiamentos geraram dúvidas entre alguns utilizadores, e o prolongamento dos testes levanta preocupações sobre a preparação da rede.
Incerteza na descoberta de valor: até novembro de 2024, o Pi ainda não possui preço oficial no mercado aberto. Apesar de plataformas de especulação tentarem estimar seu valor, o preço real só será conhecido após o lançamento.
Riscos de segurança: com o aumento de utilizadores, há um crescimento de golpes de phishing direcionados aos utilizadores do Pi. É fundamental verificar informações apenas por canais oficiais e evitar plataformas não autorizadas.
Ambiente regulatório incerto: políticas globais de criptomoedas estão se tornando mais restritivas, e a entrada do Pi em exchanges principais pode enfrentar obstáculos regulatórios, atrasando seu início.
Perguntas frequentes (Q&A)
Quando a mainnet será lançada? Prevista para o final de 2024, com data exata a ser confirmada oficialmente.
Posso vender Pi agora? Ainda não. Atualmente, o Pi só circula dentro do ecossistema de testes; após o lançamento da mainnet, será possível negociá-lo em exchanges.
Minerar prejudica o celular? Não. O design de baixo consumo do Pi evita impacto significativo na bateria ou uso de dados.
O que é Pi IOU? São tokens de opção de Pi emitidos por plataformas de especulação, sem respaldo oficial ou garantia de ativos, apresentando alto risco.
A história do Pi Network ainda está sendo escrita. Desde a inovação de minerar pelo celular até a iminente abertura da mainnet, o projeto está colocando em prática a ideia de “popularizar a criptomoeda”. O sucesso ou fracasso será revelado no momento em que a rede estiver totalmente aberta e o mercado fornecer feedback real.