Por que é que as instituições insistem em investir fortemente numa determinada criptomoeda de uma blockchain de topo? Muitas pessoas não conseguem entender esse passo. Claramente, há riscos a curto prazo, então por que não diversificar para outras moedas? Na verdade, por trás disso não há nada de misterioso, trata-se de ganhar posições — o poder de influência e o direito de entrada no mercado financeiro do futuro.

Primeiro, é preciso entender um ponto-chave: as estratégias das instituições são fundamentalmente diferentes das dos investidores individuais. Nós preocupamo-nos com as variações diárias, enquanto no seu livro de contas isso é apenas o custo de posicionamento. Capacidade de suportar riscos, volume de fundos, ciclo de investimento, tudo isso está em níveis diferentes. Portanto, não se deve analisar apenas o gráfico diário, mas sim olhar sob a ótica do posicionamento na indústria e do retorno a longo prazo.

O sinal mais direto é o movimento das baleias. Um grande investidor misterioso comprou de uma só vez 46.000 ETH, e agora possui 580.000 ETH, com uma perda não realizada de 200 milhões de dólares, sem fazer qualquer movimento. Ao mesmo tempo, um endereço relacionado a mineração continuou adquirindo mais de 38.000 ETH. Isso não é uma simples onda de seguir tendências, é uma alocação de ativos precisa.

Por que focar no Ethereum? Porque, na visão das instituições, ele já não é apenas um ativo de criptografia. O Ethereum é atualmente a blockchain mais rica em aplicações descentralizadas e com o ecossistema mais completo, suportando DeFi, NFTs, e futuros ativos tokenizados. Sua infraestrutura fundamental é indispensável para esses setores. Acumular esse tipo de moeda, na essência, é garantir o direito de entrada na infraestrutura ecológica do futuro. Quem controla os tokens mais essenciais da blockchain principal, controla também o poder de definir os preços na próxima rodada de infraestrutura financeira.