As cotações do petróleo estão a sofrer a maior conspiração da sua história.
79 barris de petróleo por onça de ouro.
Em 12 de novembro de 2025, escrevi um artigo sobre a chegada da proporção de ouro para petróleo, 70 barris de petróleo para comprar uma onça, uma proporção sem precedentes até então, e em cerca de 44 dias, essa proporção atingiu 79 barris por onça, uma queda assustadora no valor da moeda.
Quando dizemos que uma onça de ouro equivale a 79 barris de petróleo, não estamos a falar de um número passageiro ou de uma comparação teórica, mas de uma disfunção profunda na balança de preços global entre duas entidades reais: o ouro, como reserva de valor monetária, e o petróleo, como combustível da economia mundial.
Essa proporção é conhecida economicamente como a relação ouro-petróleo, e é um dos indicadores mais fiáveis de distorções no sistema monetário atual, pois ultrapassa o dólar e as moedas fiduciárias, comparando uma mercadoria com outra, um valor real com outro valor real.
O que significa historicamente a proporção de 79? Desde 1946 até 2014, a proporção rondava os 14 barris de petróleo por onça de ouro. Em 2017, subiu para 25, mas a média histórica manteve-se entre 14 e 25 barris por onça. Mesmo em períodos de instabilidade, qualquer leitura acima de 40 ou 50 barris de petróleo por onça era um sinal de alerta.
Mas agora, ao atingir 79 barris, essa proporção é anormal historicamente e não pode ser explicada apenas por fatores de oferta e procura, refletindo uma grave disfunção monetária, não uma disfunção petrolífera. Em outras palavras: o petróleo não sofre de uma queda real de valor, seja por excesso de oferta ou baixa de procura, mas sofre de uma repressão de preços deliberada. O ouro sobe porque a confiança cai. O aumento dessa proporção não significa que o ouro esteja supervalorizado, mas que: A confiança nas moedas fiduciárias está a deteriorar-se. O ouro recupera o seu papel natural de referência monetária. O capital foge do papel para o ativo real. Sempre que há mais impressão de dinheiro, aumento da dívida e expansão dos orçamentos, o ouro sobe, não apenas porque é um bem escasso, mas porque é uma moeda sem política. O petróleo é reprimido porque é um bem soberano.
Portanto, quando vê uma onça de ouro a comprar 79 barris de petróleo, não está a ver uma abundância de petróleo, mas uma política de preços. Diz-nos três verdades claras: O ouro precifica a verdade monetária. O petróleo é precificado com base em considerações políticas, não econômicas. E os países produtores de energia não estão a receber o valor real do seu produto.
Resumindo, 79 barris de petróleo por uma onça de ouro não é apenas uma proporção extrema, mas uma condenação silenciosa do sistema monetário global. É uma prova de que: O ouro voltou a medir a disfunção, e o petróleo tornou-se vítima dessa disfunção. E os países produtores pagam o preço pela estabilidade de um sistema que não foi desenhado por eles.
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As cotações do petróleo estão a sofrer a maior conspiração da sua história.
79 barris de petróleo por onça de ouro.
Em 12 de novembro de 2025, escrevi um artigo sobre a chegada da proporção de ouro para petróleo, 70 barris de petróleo para comprar uma onça, uma proporção sem precedentes até então, e em cerca de 44 dias, essa proporção atingiu 79 barris por onça, uma queda assustadora no valor da moeda.
Quando dizemos que uma onça de ouro equivale a 79 barris de petróleo, não estamos a falar de um número passageiro ou de uma comparação teórica, mas de uma disfunção profunda na balança de preços global entre duas entidades reais: o ouro, como reserva de valor monetária, e o petróleo, como combustível da economia mundial.
Essa proporção é conhecida economicamente como a relação ouro-petróleo, e é um dos indicadores mais fiáveis de distorções no sistema monetário atual, pois ultrapassa o dólar e as moedas fiduciárias, comparando uma mercadoria com outra, um valor real com outro valor real.
O que significa historicamente a proporção de 79?
Desde 1946 até 2014, a proporção rondava os 14 barris de petróleo por onça de ouro. Em 2017, subiu para 25, mas a média histórica manteve-se entre 14 e 25 barris por onça. Mesmo em períodos de instabilidade, qualquer leitura acima de 40 ou 50 barris de petróleo por onça era um sinal de alerta.
Mas agora, ao atingir 79 barris, essa proporção é anormal historicamente e não pode ser explicada apenas por fatores de oferta e procura, refletindo uma grave disfunção monetária, não uma disfunção petrolífera. Em outras palavras: o petróleo não sofre de uma queda real de valor, seja por excesso de oferta ou baixa de procura, mas sofre de uma repressão de preços deliberada. O ouro sobe porque a confiança cai.
O aumento dessa proporção não significa que o ouro esteja supervalorizado, mas que:
A confiança nas moedas fiduciárias está a deteriorar-se.
O ouro recupera o seu papel natural de referência monetária.
O capital foge do papel para o ativo real.
Sempre que há mais impressão de dinheiro, aumento da dívida e expansão dos orçamentos, o ouro sobe, não apenas porque é um bem escasso, mas porque é uma moeda sem política.
O petróleo é reprimido porque é um bem soberano.
Portanto, quando vê uma onça de ouro a comprar 79 barris de petróleo, não está a ver uma abundância de petróleo, mas uma política de preços.
Diz-nos três verdades claras:
O ouro precifica a verdade monetária.
O petróleo é precificado com base em considerações políticas, não econômicas.
E os países produtores de energia não estão a receber o valor real do seu produto.
Resumindo, 79 barris de petróleo por uma onça de ouro não é apenas uma proporção extrema, mas uma condenação silenciosa do sistema monetário global.
É uma prova de que:
O ouro voltou a medir a disfunção, e o petróleo tornou-se vítima dessa disfunção.
E os países produtores pagam o preço pela estabilidade de um sistema que não foi desenhado por eles.