A audiência revelou provas contundentes de que SBF manteve controlo direto sobre as operações fraudulentas da Alameda. Caroline Ellison, que liderou a Alameda Research como antiga parceira de SBF, forneceu depoimentos cruciais detalhando como o fundador da FTX dirigiu pessoalmente a apropriação indevida de fundos de clientes em grande escala.
A Conspiração nos Bastidores
De acordo com os procedimentos judiciais, Ellison coordenou com outros altos executivos, incluindo o diretor de tecnologia Gary Wang — que desde então se declarou culpado — para executar o que os promotores descrevem como um esquema sistemático. Em vez de agir de forma independente, Ellison testemunhou que recebeu instruções explícitas de SBF para implementar o mecanismo de transferência fraudulenta. Os dois, que anteriormente se conheceram e trabalharam juntos na Jane Street, mantiveram laços profissionais e pessoais durante o período em que bilhões foram desviados da base de clientes da FTX.
A Rastreabilidade de $14 Bilhões
A extensão da fraude tornou-se evidente através de divulgações financeiras. A Alameda acabou precisando de aproximadamente $14 bilhões em pagamento de dívidas como resultado direto do uso de depósitos de clientes da FTX para investimentos e empreendimentos não autorizados. O depoimento de Ellison estabeleceu que SBF projetou pessoalmente os sistemas e procedimentos que permitiram essas transferências, sugerindo que não se tratava de uma operação isolada, mas de um esquema calculado nos mais altos níveis.
Por que a FTX Não Poderia Sobreviver
A natureza interligada da fraude deixou a FTX incapaz de atender às solicitações de resgate em novembro do ano anterior. Em vez de conseguir devolver os fundos aos clientes, a exchange enfrentou uma situação impossível: as obrigações com os credores absorveram o capital que deveria ter sido destinado aos usuários. O relato de Ellison indica que isso poderia ter sido totalmente evitado se SBF não tivesse criado o mecanismo para que a Alameda acessasse os depósitos dos clientes em primeiro lugar.
O depoimento posiciona SBF como o arquiteto, e não um espectador, com Caroline Ellison confirmando que a fraude em toda a organização teve origem em ordens explícitas no topo da entidade.
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Depoimento de Caroline Ellison no tribunal: SBF orquestrou o colapso da FTX desde o início
A audiência revelou provas contundentes de que SBF manteve controlo direto sobre as operações fraudulentas da Alameda. Caroline Ellison, que liderou a Alameda Research como antiga parceira de SBF, forneceu depoimentos cruciais detalhando como o fundador da FTX dirigiu pessoalmente a apropriação indevida de fundos de clientes em grande escala.
A Conspiração nos Bastidores
De acordo com os procedimentos judiciais, Ellison coordenou com outros altos executivos, incluindo o diretor de tecnologia Gary Wang — que desde então se declarou culpado — para executar o que os promotores descrevem como um esquema sistemático. Em vez de agir de forma independente, Ellison testemunhou que recebeu instruções explícitas de SBF para implementar o mecanismo de transferência fraudulenta. Os dois, que anteriormente se conheceram e trabalharam juntos na Jane Street, mantiveram laços profissionais e pessoais durante o período em que bilhões foram desviados da base de clientes da FTX.
A Rastreabilidade de $14 Bilhões
A extensão da fraude tornou-se evidente através de divulgações financeiras. A Alameda acabou precisando de aproximadamente $14 bilhões em pagamento de dívidas como resultado direto do uso de depósitos de clientes da FTX para investimentos e empreendimentos não autorizados. O depoimento de Ellison estabeleceu que SBF projetou pessoalmente os sistemas e procedimentos que permitiram essas transferências, sugerindo que não se tratava de uma operação isolada, mas de um esquema calculado nos mais altos níveis.
Por que a FTX Não Poderia Sobreviver
A natureza interligada da fraude deixou a FTX incapaz de atender às solicitações de resgate em novembro do ano anterior. Em vez de conseguir devolver os fundos aos clientes, a exchange enfrentou uma situação impossível: as obrigações com os credores absorveram o capital que deveria ter sido destinado aos usuários. O relato de Ellison indica que isso poderia ter sido totalmente evitado se SBF não tivesse criado o mecanismo para que a Alameda acessasse os depósitos dos clientes em primeiro lugar.
O depoimento posiciona SBF como o arquiteto, e não um espectador, com Caroline Ellison confirmando que a fraude em toda a organização teve origem em ordens explícitas no topo da entidade.