De Pioneiro do PayPal ao Investidor Mais Estratégico do Vale do Silício
O recente aumento de destaque da Bitmine Immersion Technologies—tornando-se uma grande detentora corporativa de Ethereum com mais de 1,2 milhões de ETH, no valor de mais de $5 bilhão—desencadeou conversas mais amplas sobre os atores institucionais moldando o panorama das criptomoedas. Por trás desta manchete encontra-se uma figura menos visível, mas igualmente influente: Peter Thiel, um investidor cuja trajetória desde cofundador de fintech até defensor de criptomoedas revela muito sobre a evolução da adoção de ativos digitais entre as elites do Vale do Silício.
O papel de Thiel na fundação do PayPal com Max Levchin e Luke Nosek permanece fundamental para compreender sua carreira. Em 1998, eles lançaram a Fieldlink (, posteriormente Confinity), uma empresa inicialmente focada em software de segurança para dispositivos portáteis. Após pivotar para carteiras digitais, a empresa fundiu-se com a X.com em 2000 e foi renomeada PayPal. Quando a eBay adquiriu a PayPal em 2002 por aproximadamente 1,5 bilhões de dólares, a posição de Thiel como cofundador e primeiro CEO forneceu a base de capital e a rede que definiriam sua influência de décadas em tecnologia e finanças.
A rede que emergiu do PayPal—frequentemente chamada de ‘Máfia do PayPal’—espalhou-se pelo Vale do Silício, cada membro tornando-se fundador ou investidor por direito próprio. As primeiras convicções de Thiel o distinguiram. Seu investimento de 500.000 dólares em um título conversível na Facebook em 2004, quando a avaliação da plataforma era de apenas 4,9 milhões de dólares, exemplificou a presciência pela qual ele se tornaria conhecido. Como o primeiro investidor externo do Facebook, obteve 10,2% de suas ações e uma cadeira no conselho. Após o IPO do Facebook em 2012, Thiel liquidou mais de 1,1 bilhões de dólares dessa única posição.
Construindo Infraestrutura, Apoio a Projetos Ambiciosos
Em 2005, Thiel cofundou o Founders Fund com Luke Nosek e parceiros, inicialmente focando em inovações relacionadas à defesa antes de pivotar para tecnologia avançada e startups transformadoras. Seu portfólio expandiu-se para incluir Airbnb, LinkedIn, SpaceX, Stripe e DeepMind—empresas que moldaram coletivamente os cenários de computação e transporte modernos.
A Palantir, sua própria empresa de infraestrutura de dados fundada em 2003, evoluiu para um fornecedor crítico para o governo dos EUA e grandes instituições, com seu preço de ação aumentando vinte vezes em cinco anos. Através do Clarium Capital, um fundo de gestão de investimentos lançado em 2002 com uma estratégia macro global, Thiel também aventurou-se na gestão de hedge funds, embora o fundo tenha enfrentado desafios—crescendo para $8 bilhão em 2008 antes de contrair para $350 milhões em 2011, devido às pressões do mercado.
A Virada para Criptomoedas: De Cético a Crente
A entrada de Thiel no mundo das criptomoedas não foi acidental nem tardia. Em setembro de 2014, ele selecionou 20 jovens empreendedores para sua Thiel Fellowship, incluindo um Vitalik Buterin de 20 anos, cofundador do Ethereum. Este programa de dois anos, lançado pela Thiel Foundation em 2010, incentivava talentos não convencionais a buscar trabalho profundo sem as restrições da faculdade.
Antes de apoiar Vitalik, Thiel já se posicionava na infraestrutura de cripto. O Founders Fund liderou um investimento semente de $2 milhão na BitPay em 2013, apostando no potencial de conformidade e adoção por comerciantes de pagamentos em criptomoedas, quando o setor ainda era nascente.
Seu envolvimento com a Block.one e sua subsidiária Bullish demonstrou fé na infraestrutura institucional. Em 2018, a Block.one anunciou investimentos estratégicos de Thiel e Bitmain. Em 2021, a Bullish emergiu como a exchange de criptomoedas da Block.one, com um investimento reportado de cerca de $10 bilhão, e Thiel listado como um apoiador inicial importante. Quando a Bullish foi listada na NYSE em agosto de 2025, validou a tese de Thiel de que a infraestrutura de negociação institucional se tornaria essencial para a maturidade do mercado de criptomoedas.
A Layer1, uma empresa de infraestrutura de mineração, garantiu $50 milhão em financiamento em 2019, com Thiel entre os investidores, refletindo sua preferência estratégica por “controle upstream”—eletricidade, chips e operações de mineração autogeridas nos EUA.
A Aposta no Bitcoin que Recompensou a Paciência
Talvez o aspecto mais impressionante seja a exposição direta de Thiel às criptomoedas, que se mostrou extraordinariamente lucrativa. Segundo a Reuters, o Founders Fund começou a acumular Bitcoin em grande quantidade em 2014 e liquidou antes do colapso do mercado em 2022, obtendo aproximadamente $1,8 bilhões em retornos—uma soma que supera a maioria dos retornos tradicionais de venture capital.
O fundo retomou uma acumulação agressiva no verão de 2023, investindo $200 milhão na compra de BTC e ETH quando o Bitcoin negociava abaixo de $30.000 e o Ethereum oscilava entre $1.500 e $1.900. Com avaliações atuais—com o BTC em aproximadamente $87.580 e o ETH em $2.930—essas entradas parecem prescientes.
As declarações públicas de Thiel tornaram-se cada vez mais otimistas. Em um evento da Lincoln Network em Miami, em outubro de 2021, ele afirmou: “Sinto que estou subinvestido em Bitcoin. Tudo o que você precisa fazer é comprar Bitcoin.” Suas palavras se mostraram proféticas, mais do que performativas.
Reorientando-se para Cripto como Estratégia Central
Em maio de 2023, Joey Krug, ex-co-CIO da Pantera Capital, ingressou no Founders Fund como parceiro, com a missão explícita de “formular a estratégia de criptomoedas do Founders Fund para a próxima década.” Essa contratação indicou que Thiel via os ativos digitais não como uma aposta periférica, mas como uma categoria de investimento central, digna de foco institucional dedicado.
O desenvolvimento da Bitmine ilustra o retorno. Em meados de 2025, a Bitmine anunciou uma mudança estratégica para Ethereum, nomeando o analista do Fundstrat Tom Lee como presidente e iniciando uma colocação privada de $250 milhão. Thiel revelou uma participação de 9,1%, e o preço das ações subiu quase 15% com o anúncio. Com participações em Ethereum superiores a 1,2 milhões de tokens, avaliados acima de $5 bilhão, a Bitmine superou todos os concorrentes como a principal detentora corporativa de ETH—uma posição que reforça a legitimidade que a participação de Thiel confere às estratégias de tesouraria de ativos digitais.
Poder Político e Arquitetura de Influência
Além de fintech e cripto, Thiel construiu uma influência política significativa. Como um aliado republicano raro em um Vale do Silício majoritariamente democrata, tornou-se um apoiador-chave de Trump em 2016, doando $1,25 milhão à campanha de Trump e ingressando na equipe de transição presidencial.
Mais dramaticamente, Thiel apoiou JD Vance, então membro da Thiel Fellowship e posteriormente vice-presidente dos EUA, com uma doação recorde de $15 milhão—a maior única investida em uma campanha pelo Senado de Ohio na época. Thiel também apresentou Vance a Trump, facilitando o endosso que acelerou a trajetória política de Vance. Ele apoiou igualmente Blake Masters, ex-COO do escritório de Thiel e coautor de Zero to One, investindo mais de $10 milhão em super PACs que apoiaram suas campanhas.
Veículos de mídia, incluindo a Business Insider, rotularam Thiel como o “Rei dos Republicanos” e um “intermediário de poder”—títulos fundamentados na sua capacidade de transformar capital em resultados políticos.
No entanto, a relação de Thiel com Trump evoluiu. Uma reportagem do Guardian de 2023 citou uma entrevista na Atlantic, na qual Thiel descreveu seu apoio a Trump como “um grito incoerente por ajuda”, sugerindo que os desenvolvimentos superaram suas expectativas. Trump teria expressado insatisfação quando Thiel recusou um pedido de doação de $10 milhão no início de 2023. Por fim, Thiel não financiou a campanha de 2024, sinalizando um arrefecimento dessa aliança.
A Convergência: Capital, Convicção e Timing
A trajetória de Thiel no mundo das criptomoedas reflete uma filosofia de investimento consistente: identificar paradigmas tecnológicos emergentes antes que o consenso se forme, posicionar o capital estrategicamente e manter opcionalidade por meio de apostas diversificadas em infraestrutura, aplicações e propriedade direta de ativos. Sua saída de Bitcoin de 1,8 bilhões de dólares antes do colapso de 2022, aliada à retomada de acumulação em avaliações descontadas e sua defesa pública de narrativas de “ouro digital”, demonstra tanto execução tática quanto alinhamento ideológico com princípios de descentralização que ressoam com sua visão libertária.
Seja através de Vitalik Buterin e Ethereum, infraestrutura institucional via Bullish ou a estratégia de tesouraria de ETH da Bitmine, Thiel construiu um ecossistema onde sua convicção no futuro das criptomoedas é validada pelo desempenho de mercado e amplificada pela adoção institucional. Poucos investidores conseguiram combinar sucesso em venture capital, influência política e ganhos em portfólios de cripto em uma narrativa tão coesa de visão de futuro e execução.
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Como Peter Thiel se posicionou na interseção da riqueza tecnológica, estratégia de criptomoedas e influência política
De Pioneiro do PayPal ao Investidor Mais Estratégico do Vale do Silício
O recente aumento de destaque da Bitmine Immersion Technologies—tornando-se uma grande detentora corporativa de Ethereum com mais de 1,2 milhões de ETH, no valor de mais de $5 bilhão—desencadeou conversas mais amplas sobre os atores institucionais moldando o panorama das criptomoedas. Por trás desta manchete encontra-se uma figura menos visível, mas igualmente influente: Peter Thiel, um investidor cuja trajetória desde cofundador de fintech até defensor de criptomoedas revela muito sobre a evolução da adoção de ativos digitais entre as elites do Vale do Silício.
O papel de Thiel na fundação do PayPal com Max Levchin e Luke Nosek permanece fundamental para compreender sua carreira. Em 1998, eles lançaram a Fieldlink (, posteriormente Confinity), uma empresa inicialmente focada em software de segurança para dispositivos portáteis. Após pivotar para carteiras digitais, a empresa fundiu-se com a X.com em 2000 e foi renomeada PayPal. Quando a eBay adquiriu a PayPal em 2002 por aproximadamente 1,5 bilhões de dólares, a posição de Thiel como cofundador e primeiro CEO forneceu a base de capital e a rede que definiriam sua influência de décadas em tecnologia e finanças.
A rede que emergiu do PayPal—frequentemente chamada de ‘Máfia do PayPal’—espalhou-se pelo Vale do Silício, cada membro tornando-se fundador ou investidor por direito próprio. As primeiras convicções de Thiel o distinguiram. Seu investimento de 500.000 dólares em um título conversível na Facebook em 2004, quando a avaliação da plataforma era de apenas 4,9 milhões de dólares, exemplificou a presciência pela qual ele se tornaria conhecido. Como o primeiro investidor externo do Facebook, obteve 10,2% de suas ações e uma cadeira no conselho. Após o IPO do Facebook em 2012, Thiel liquidou mais de 1,1 bilhões de dólares dessa única posição.
Construindo Infraestrutura, Apoio a Projetos Ambiciosos
Em 2005, Thiel cofundou o Founders Fund com Luke Nosek e parceiros, inicialmente focando em inovações relacionadas à defesa antes de pivotar para tecnologia avançada e startups transformadoras. Seu portfólio expandiu-se para incluir Airbnb, LinkedIn, SpaceX, Stripe e DeepMind—empresas que moldaram coletivamente os cenários de computação e transporte modernos.
A Palantir, sua própria empresa de infraestrutura de dados fundada em 2003, evoluiu para um fornecedor crítico para o governo dos EUA e grandes instituições, com seu preço de ação aumentando vinte vezes em cinco anos. Através do Clarium Capital, um fundo de gestão de investimentos lançado em 2002 com uma estratégia macro global, Thiel também aventurou-se na gestão de hedge funds, embora o fundo tenha enfrentado desafios—crescendo para $8 bilhão em 2008 antes de contrair para $350 milhões em 2011, devido às pressões do mercado.
A Virada para Criptomoedas: De Cético a Crente
A entrada de Thiel no mundo das criptomoedas não foi acidental nem tardia. Em setembro de 2014, ele selecionou 20 jovens empreendedores para sua Thiel Fellowship, incluindo um Vitalik Buterin de 20 anos, cofundador do Ethereum. Este programa de dois anos, lançado pela Thiel Foundation em 2010, incentivava talentos não convencionais a buscar trabalho profundo sem as restrições da faculdade.
Antes de apoiar Vitalik, Thiel já se posicionava na infraestrutura de cripto. O Founders Fund liderou um investimento semente de $2 milhão na BitPay em 2013, apostando no potencial de conformidade e adoção por comerciantes de pagamentos em criptomoedas, quando o setor ainda era nascente.
Seu envolvimento com a Block.one e sua subsidiária Bullish demonstrou fé na infraestrutura institucional. Em 2018, a Block.one anunciou investimentos estratégicos de Thiel e Bitmain. Em 2021, a Bullish emergiu como a exchange de criptomoedas da Block.one, com um investimento reportado de cerca de $10 bilhão, e Thiel listado como um apoiador inicial importante. Quando a Bullish foi listada na NYSE em agosto de 2025, validou a tese de Thiel de que a infraestrutura de negociação institucional se tornaria essencial para a maturidade do mercado de criptomoedas.
A Layer1, uma empresa de infraestrutura de mineração, garantiu $50 milhão em financiamento em 2019, com Thiel entre os investidores, refletindo sua preferência estratégica por “controle upstream”—eletricidade, chips e operações de mineração autogeridas nos EUA.
A Aposta no Bitcoin que Recompensou a Paciência
Talvez o aspecto mais impressionante seja a exposição direta de Thiel às criptomoedas, que se mostrou extraordinariamente lucrativa. Segundo a Reuters, o Founders Fund começou a acumular Bitcoin em grande quantidade em 2014 e liquidou antes do colapso do mercado em 2022, obtendo aproximadamente $1,8 bilhões em retornos—uma soma que supera a maioria dos retornos tradicionais de venture capital.
O fundo retomou uma acumulação agressiva no verão de 2023, investindo $200 milhão na compra de BTC e ETH quando o Bitcoin negociava abaixo de $30.000 e o Ethereum oscilava entre $1.500 e $1.900. Com avaliações atuais—com o BTC em aproximadamente $87.580 e o ETH em $2.930—essas entradas parecem prescientes.
As declarações públicas de Thiel tornaram-se cada vez mais otimistas. Em um evento da Lincoln Network em Miami, em outubro de 2021, ele afirmou: “Sinto que estou subinvestido em Bitcoin. Tudo o que você precisa fazer é comprar Bitcoin.” Suas palavras se mostraram proféticas, mais do que performativas.
Reorientando-se para Cripto como Estratégia Central
Em maio de 2023, Joey Krug, ex-co-CIO da Pantera Capital, ingressou no Founders Fund como parceiro, com a missão explícita de “formular a estratégia de criptomoedas do Founders Fund para a próxima década.” Essa contratação indicou que Thiel via os ativos digitais não como uma aposta periférica, mas como uma categoria de investimento central, digna de foco institucional dedicado.
O desenvolvimento da Bitmine ilustra o retorno. Em meados de 2025, a Bitmine anunciou uma mudança estratégica para Ethereum, nomeando o analista do Fundstrat Tom Lee como presidente e iniciando uma colocação privada de $250 milhão. Thiel revelou uma participação de 9,1%, e o preço das ações subiu quase 15% com o anúncio. Com participações em Ethereum superiores a 1,2 milhões de tokens, avaliados acima de $5 bilhão, a Bitmine superou todos os concorrentes como a principal detentora corporativa de ETH—uma posição que reforça a legitimidade que a participação de Thiel confere às estratégias de tesouraria de ativos digitais.
Poder Político e Arquitetura de Influência
Além de fintech e cripto, Thiel construiu uma influência política significativa. Como um aliado republicano raro em um Vale do Silício majoritariamente democrata, tornou-se um apoiador-chave de Trump em 2016, doando $1,25 milhão à campanha de Trump e ingressando na equipe de transição presidencial.
Mais dramaticamente, Thiel apoiou JD Vance, então membro da Thiel Fellowship e posteriormente vice-presidente dos EUA, com uma doação recorde de $15 milhão—a maior única investida em uma campanha pelo Senado de Ohio na época. Thiel também apresentou Vance a Trump, facilitando o endosso que acelerou a trajetória política de Vance. Ele apoiou igualmente Blake Masters, ex-COO do escritório de Thiel e coautor de Zero to One, investindo mais de $10 milhão em super PACs que apoiaram suas campanhas.
Veículos de mídia, incluindo a Business Insider, rotularam Thiel como o “Rei dos Republicanos” e um “intermediário de poder”—títulos fundamentados na sua capacidade de transformar capital em resultados políticos.
No entanto, a relação de Thiel com Trump evoluiu. Uma reportagem do Guardian de 2023 citou uma entrevista na Atlantic, na qual Thiel descreveu seu apoio a Trump como “um grito incoerente por ajuda”, sugerindo que os desenvolvimentos superaram suas expectativas. Trump teria expressado insatisfação quando Thiel recusou um pedido de doação de $10 milhão no início de 2023. Por fim, Thiel não financiou a campanha de 2024, sinalizando um arrefecimento dessa aliança.
A Convergência: Capital, Convicção e Timing
A trajetória de Thiel no mundo das criptomoedas reflete uma filosofia de investimento consistente: identificar paradigmas tecnológicos emergentes antes que o consenso se forme, posicionar o capital estrategicamente e manter opcionalidade por meio de apostas diversificadas em infraestrutura, aplicações e propriedade direta de ativos. Sua saída de Bitcoin de 1,8 bilhões de dólares antes do colapso de 2022, aliada à retomada de acumulação em avaliações descontadas e sua defesa pública de narrativas de “ouro digital”, demonstra tanto execução tática quanto alinhamento ideológico com princípios de descentralização que ressoam com sua visão libertária.
Seja através de Vitalik Buterin e Ethereum, infraestrutura institucional via Bullish ou a estratégia de tesouraria de ETH da Bitmine, Thiel construiu um ecossistema onde sua convicção no futuro das criptomoedas é validada pelo desempenho de mercado e amplificada pela adoção institucional. Poucos investidores conseguiram combinar sucesso em venture capital, influência política e ganhos em portfólios de cripto em uma narrativa tão coesa de visão de futuro e execução.