A economia dos Estados Unidos em 2025 está em um nó complexo. Na madrugada de 15 de outubro, o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, sugeriu que o mercado de trabalho dos EUA continua a se deteriorar, e embora o fechamento do governo tenha impactado o julgamento sobre a economia, a possibilidade de uma redução da taxa de juros neste mês ainda é considerada. Ele também revelou que a Reserva Federal (FED) pode interromper a redução do balanço patrimonial (afrouxamento quantitativo) nos próximos meses. Como resultado, o mercado de ações dos EUA subiu na madrugada, com os três principais índices se recuperando, o Dow Jones subindo fortemente, enquanto a queda do Nasdaq diminuiu de 2,12% para 0,76%.
Esta alteração na política monetária também provocou uma reação em cadeia no mercado de criptomoedas. Ativos criptográficos principais como Bitcoin e Ethereum subiram de forma generalizada nas semanas após o anúncio da política, enquanto o comportamento de investimento das instituições financeiras tradicionais também apresentou novas divisões. O impacto da redução das taxas de juros na economia macro ainda não se manifestou completamente, mas a preferência pelo risco no mercado já começou a aquecer. O presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, anteriormente afirmou que a indústria de criptomoedas está se tornando cada vez mais “mainstream” e previu que os bancos irão fortalecer a cooperação com esse setor.
Do ponto de vista macroeconómico, a lógica desta ronda de cortes de juros não é complexa. O mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrou sinais de desaceleração, com novas contratações abaixo das expectativas durante vários meses; para a Reserva Federal (FED), manter as taxas de juro elevadas pode aumentar a pressão sobre o financiamento das empresas e restringir o consumo das famílias, enquanto um corte moderado nas taxas de juro pode proporcionar uma margem de manobra para uma “aterragem suave” da economia.
Mais importante ainda, ao mesmo tempo que a política monetária muda, a Reserva Federal (FED) também alterou discretamente sua atitude em relação à regulamentação das criptomoedas. No último ano, este banco central, o mais autoritário do sistema financeiro global, parece estar redefinindo os limites entre “cripto” e “inovação financeira”.
Em 2023, a Reserva Federal (FED) estabeleceu um programa denominado Novel Activities Supervision Program (Programa de Supervisão de Atividades Novas), destinado a supervisionar separadamente as “atividades novas” das instituições bancárias, como a participação em criptomoedas, blockchain, colaborações em tecnologia financeira e stablecoins. Este programa visa construir um mecanismo regulatório de “ponto de apoio” para essas atividades, a fim de identificar e avaliar prontamente os riscos potenciais. Na apresentação do programa no site da Reserva Federal, é mencionado que essas “atividades novas” incluem o uso de DLT (tecnologia de livro-razão distribuído), a prestação de serviços em conjunto com instituições tecnológicas não bancárias e os serviços oferecidos pelos bancos a entidades de criptomoedas.
Até agosto de 2025, a Reserva Federal (FED) anunciou o término do projeto de regulamentação especial e incorporará as novas atividades relacionadas a criptomoedas e tecnologia financeira dos bancos em seus processos de regulamentação regulares. A Reserva Federal (FED) afirmou no comunicado que sua compreensão dos ativos criptográficos e das operações tecnológicas, bem como a capacidade de gestão de riscos dos bancos, melhorou, portanto, não é necessário manter o mecanismo especial.
A Reuters relatou que esta mudança representa que a Reserva Federal (FED) deseja mudar o modelo de supervisão de monitoramento especializado para “supervisão integrada”, a fim de reduzir mecanismos duplicados e aumentar a eficiência. O comentário do Banking Dive considera que esta ação de encerramento significa que a supervisão sobre os negócios bancários de criptomoeda está começando a perder o “rótulo diferenciado”, e que no futuro será tratada como uma revisão normal.
Em março de 2025, o FDIC publicou um aviso informando que irá revogar suas regras de aviso sobre atividades bancárias relacionadas a criptomoedas (FIL-16-2022), não exigindo mais que os bancos regulamentados obtenham aprovação do FDIC antes de realizar negócios relacionados a criptomoedas. Em vez disso, esses bancos poderão participar diretamente de negócios de criptomoedas permitidos, desde que tenham capacidade em conformidade e gestão de riscos.
Além disso, em março de 2025, o Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC) publicou a Carta Interpretativa 1183, que esclarece que os bancos nacionais podem participar da custódia de ativos criptográficos, realizar certas atividades com stablecoins e participar de redes de registro distribuído, sem a necessidade de obter permissão regulatória prévia ou “carta de não objeção”. A carta também revogou a exigência anterior de que as atividades criptográficas precisavam de consentimento regulatório prévio.
Em abril de 2025, a Reserva Federal (FED) anunciou que revogaria a carta de orientação emitida em 2022, que exigia que os bancos membros estaduais notificassem previamente antes de realizar atividades com ativos criptográficos; ao mesmo tempo, cancelou o procedimento para que os bancos obtivessem uma “carta de não objeção” regulatória para atividades relacionadas a tokens/dólares digitais. A Reserva Federal (FED) destacou que monitorará esses negócios por meio de processos de supervisão regulares, em vez de manter um sistema de aprovação prévia.
Além disso, a Reserva Federal (FED) e o FDIC também se retiraram da declaração conjunta publicada em 2023 que limita a exposição ou o risco de ativos criptográficos dos bancos.
Em julho de 2025, a Reserva Federal (FED), a FDIC e a OCC emitiram em conjunto uma declaração sobre as considerações de gestão de riscos quando os bancos detêm, custodiam ativos criptográficos para clientes ou prestam serviços relacionados. A declaração enfatiza que, se os bancos desejam custodiar ativos criptográficos para os clientes, devem garantir que as operações sejam seguras e robustas, em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis, e atentar para os riscos operacionais, riscos de gestão de chaves, requisitos de combate à lavagem de dinheiro, riscos de liquidez, entre outros.
É importante notar que esta declaração não apresenta novos requisitos regulatórios, mas reafirma que “os bancos devem administrar os negócios de ativos criptográficos com a mesma gestão de riscos que aplicam aos negócios tradicionais”. Em outras palavras, é um documento “orientador” e não uma proibição obrigatória.
Em seguida, em julho, a Reserva Federal (FED), a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) e o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) publicaram conjuntamente uma declaração, esclarecendo os requisitos de gestão de risco para os bancos ao custodiar ativos criptográficos ou fornecer serviços relacionados aos clientes. O tom do documento é neutro, não carregando mais o significado anterior de “proteger primeiro e observar depois”, mas enfatizando a importância da conformidade, transparência e gestão de riscos. Essa mudança é vista como um “afrouxamento” entre a regulamentação e o mercado.
No nível das políticas, a lógica da regulamentação tornou-se também mais detalhada. O governador da Reserva Federal (FED) Christopher Waller mencionou em um discurso no meio do ano que, para as stablecoins de pagamento, deve haver pelo menos ativos seguros e altamente líquidos em valor equivalente que garantam que os usuários possam resgatar ao valor nominal. Esta posição está alinhada com a direção da Lei GENIUS aprovada pelo Congresso em 2025.
Em sincronia com a regulação das stablecoins, está o reposicionamento da questão das moedas digitais de banco central (CBDC). Nos últimos anos, a discussão sobre se a Reserva Federal (FED) deveria emitir diretamente dólares digitais ao público não parou. Mas, sob o novo ambiente legislativo, essa possibilidade foi basicamente excluída.
Do ponto de vista da política macroeconômica, as ações da Reserva Federal (FED) refletem uma abordagem de “retorno à ordem”. Os reguladores não veem mais os ativos criptográficos como uma anomalia, mas sim os integram no quadro institucional para compreendê-los. Nos últimos anos, o tom principal da regulamentação foi prevenir riscos e conter bolhas; agora, o foco mudou para permitir que as atividades inovadoras cresçam dentro de limites controláveis.
Para o mercado, isso significa um ambiente de expectativas mais claro. Se os bancos desejam entrar nos serviços de criptomoeda, sabem quais regras devem cumprir; se os emissores de stablecoins desejam obter licença, também têm padrões específicos. Essa previsibilidade é a chave para o desenvolvimento estável da inovação financeira.
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Redução das taxas de juros e mudança na regulamentação - qual será o impacto da Reserva Federal (FED) sobre a encriptação em 2025?
A economia dos Estados Unidos em 2025 está em um nó complexo. Na madrugada de 15 de outubro, o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, sugeriu que o mercado de trabalho dos EUA continua a se deteriorar, e embora o fechamento do governo tenha impactado o julgamento sobre a economia, a possibilidade de uma redução da taxa de juros neste mês ainda é considerada. Ele também revelou que a Reserva Federal (FED) pode interromper a redução do balanço patrimonial (afrouxamento quantitativo) nos próximos meses. Como resultado, o mercado de ações dos EUA subiu na madrugada, com os três principais índices se recuperando, o Dow Jones subindo fortemente, enquanto a queda do Nasdaq diminuiu de 2,12% para 0,76%.
Esta alteração na política monetária também provocou uma reação em cadeia no mercado de criptomoedas. Ativos criptográficos principais como Bitcoin e Ethereum subiram de forma generalizada nas semanas após o anúncio da política, enquanto o comportamento de investimento das instituições financeiras tradicionais também apresentou novas divisões. O impacto da redução das taxas de juros na economia macro ainda não se manifestou completamente, mas a preferência pelo risco no mercado já começou a aquecer. O presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, anteriormente afirmou que a indústria de criptomoedas está se tornando cada vez mais “mainstream” e previu que os bancos irão fortalecer a cooperação com esse setor.
Do ponto de vista macroeconómico, a lógica desta ronda de cortes de juros não é complexa. O mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrou sinais de desaceleração, com novas contratações abaixo das expectativas durante vários meses; para a Reserva Federal (FED), manter as taxas de juro elevadas pode aumentar a pressão sobre o financiamento das empresas e restringir o consumo das famílias, enquanto um corte moderado nas taxas de juro pode proporcionar uma margem de manobra para uma “aterragem suave” da economia.
Mais importante ainda, ao mesmo tempo que a política monetária muda, a Reserva Federal (FED) também alterou discretamente sua atitude em relação à regulamentação das criptomoedas. No último ano, este banco central, o mais autoritário do sistema financeiro global, parece estar redefinindo os limites entre “cripto” e “inovação financeira”.
Em 2023, a Reserva Federal (FED) estabeleceu um programa denominado Novel Activities Supervision Program (Programa de Supervisão de Atividades Novas), destinado a supervisionar separadamente as “atividades novas” das instituições bancárias, como a participação em criptomoedas, blockchain, colaborações em tecnologia financeira e stablecoins. Este programa visa construir um mecanismo regulatório de “ponto de apoio” para essas atividades, a fim de identificar e avaliar prontamente os riscos potenciais. Na apresentação do programa no site da Reserva Federal, é mencionado que essas “atividades novas” incluem o uso de DLT (tecnologia de livro-razão distribuído), a prestação de serviços em conjunto com instituições tecnológicas não bancárias e os serviços oferecidos pelos bancos a entidades de criptomoedas.
Até agosto de 2025, a Reserva Federal (FED) anunciou o término do projeto de regulamentação especial e incorporará as novas atividades relacionadas a criptomoedas e tecnologia financeira dos bancos em seus processos de regulamentação regulares. A Reserva Federal (FED) afirmou no comunicado que sua compreensão dos ativos criptográficos e das operações tecnológicas, bem como a capacidade de gestão de riscos dos bancos, melhorou, portanto, não é necessário manter o mecanismo especial.
A Reuters relatou que esta mudança representa que a Reserva Federal (FED) deseja mudar o modelo de supervisão de monitoramento especializado para “supervisão integrada”, a fim de reduzir mecanismos duplicados e aumentar a eficiência. O comentário do Banking Dive considera que esta ação de encerramento significa que a supervisão sobre os negócios bancários de criptomoeda está começando a perder o “rótulo diferenciado”, e que no futuro será tratada como uma revisão normal.
Em março de 2025, o FDIC publicou um aviso informando que irá revogar suas regras de aviso sobre atividades bancárias relacionadas a criptomoedas (FIL-16-2022), não exigindo mais que os bancos regulamentados obtenham aprovação do FDIC antes de realizar negócios relacionados a criptomoedas. Em vez disso, esses bancos poderão participar diretamente de negócios de criptomoedas permitidos, desde que tenham capacidade em conformidade e gestão de riscos.
Além disso, em março de 2025, o Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC) publicou a Carta Interpretativa 1183, que esclarece que os bancos nacionais podem participar da custódia de ativos criptográficos, realizar certas atividades com stablecoins e participar de redes de registro distribuído, sem a necessidade de obter permissão regulatória prévia ou “carta de não objeção”. A carta também revogou a exigência anterior de que as atividades criptográficas precisavam de consentimento regulatório prévio.
Em abril de 2025, a Reserva Federal (FED) anunciou que revogaria a carta de orientação emitida em 2022, que exigia que os bancos membros estaduais notificassem previamente antes de realizar atividades com ativos criptográficos; ao mesmo tempo, cancelou o procedimento para que os bancos obtivessem uma “carta de não objeção” regulatória para atividades relacionadas a tokens/dólares digitais. A Reserva Federal (FED) destacou que monitorará esses negócios por meio de processos de supervisão regulares, em vez de manter um sistema de aprovação prévia.
Além disso, a Reserva Federal (FED) e o FDIC também se retiraram da declaração conjunta publicada em 2023 que limita a exposição ou o risco de ativos criptográficos dos bancos.
Em julho de 2025, a Reserva Federal (FED), a FDIC e a OCC emitiram em conjunto uma declaração sobre as considerações de gestão de riscos quando os bancos detêm, custodiam ativos criptográficos para clientes ou prestam serviços relacionados. A declaração enfatiza que, se os bancos desejam custodiar ativos criptográficos para os clientes, devem garantir que as operações sejam seguras e robustas, em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis, e atentar para os riscos operacionais, riscos de gestão de chaves, requisitos de combate à lavagem de dinheiro, riscos de liquidez, entre outros.
É importante notar que esta declaração não apresenta novos requisitos regulatórios, mas reafirma que “os bancos devem administrar os negócios de ativos criptográficos com a mesma gestão de riscos que aplicam aos negócios tradicionais”. Em outras palavras, é um documento “orientador” e não uma proibição obrigatória.
Em seguida, em julho, a Reserva Federal (FED), a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) e o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) publicaram conjuntamente uma declaração, esclarecendo os requisitos de gestão de risco para os bancos ao custodiar ativos criptográficos ou fornecer serviços relacionados aos clientes. O tom do documento é neutro, não carregando mais o significado anterior de “proteger primeiro e observar depois”, mas enfatizando a importância da conformidade, transparência e gestão de riscos. Essa mudança é vista como um “afrouxamento” entre a regulamentação e o mercado.
No nível das políticas, a lógica da regulamentação tornou-se também mais detalhada. O governador da Reserva Federal (FED) Christopher Waller mencionou em um discurso no meio do ano que, para as stablecoins de pagamento, deve haver pelo menos ativos seguros e altamente líquidos em valor equivalente que garantam que os usuários possam resgatar ao valor nominal. Esta posição está alinhada com a direção da Lei GENIUS aprovada pelo Congresso em 2025.
Em sincronia com a regulação das stablecoins, está o reposicionamento da questão das moedas digitais de banco central (CBDC). Nos últimos anos, a discussão sobre se a Reserva Federal (FED) deveria emitir diretamente dólares digitais ao público não parou. Mas, sob o novo ambiente legislativo, essa possibilidade foi basicamente excluída.
Do ponto de vista da política macroeconômica, as ações da Reserva Federal (FED) refletem uma abordagem de “retorno à ordem”. Os reguladores não veem mais os ativos criptográficos como uma anomalia, mas sim os integram no quadro institucional para compreendê-los. Nos últimos anos, o tom principal da regulamentação foi prevenir riscos e conter bolhas; agora, o foco mudou para permitir que as atividades inovadoras cresçam dentro de limites controláveis.
Para o mercado, isso significa um ambiente de expectativas mais claro. Se os bancos desejam entrar nos serviços de criptomoeda, sabem quais regras devem cumprir; se os emissores de stablecoins desejam obter licença, também têm padrões específicos. Essa previsibilidade é a chave para o desenvolvimento estável da inovação financeira.